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Definição e implicações da função pastoral
Posted by Eliene on 18/03/2024 at 16:05Leia o texto e as orientações para participar da discussão do Fórum 1 da disciplina Prática Ministerial.
“Ainda nesse contexto, vale recordar que o termo “ministério”, no grego, aparece em sua maioria com o “diakonia ” e é traduzido com o “serviço”, “aquele que serve”. Portanto, na junção dos termos “ministério” e “pastoral”, concebem os que se trata de uma atividade em que a pessoa envolvida deve estar consciente de que só pode exercer esse “ministério” se estiver disposta a servir, e isso só ocorrerá se houver humildade. Esse líder deve se preocupar com conteúdos teológicos, ter consciência política e de cidadania, mas não pode esquecer-se de ser exemplo de moralidade. Quando a atitude ensinada por MacArthur não permeia o ministério pastoral, isso acaba gerando um estilo de pastorado terreno, não fundamentado nos princípios bíblicos.” (Lopes, Edson. et all. Teologia Pastoal, p. 51)
Aquilo que se faz no ministério, na condução da igreja de Jesus, precisa, de acordo com os autores, ser encarado como serviço. Não é emprego, se remunerado, e nem voluntariado, se de bom coração. É serviço prestado ao Reino de Deus. Humildade, moralidade e comprometimento com a Escritura são elementos indissociáveis do ministério.
O fracasso de muitos líderes e, consequentemente, de muitos ministérios, tem sido resultado de um foco em conteúdos teológicos, consciência política e de cidadania, desalinhados da moralidade e da humildade.
Orientações para participar da discussão:
- Leia o texto “O ministério pastoal à luz da Bíblia” (Lopes, Edson. et all) tendo em vista as definições e implicações do Ministério Pastoral;
- Considere a definição e implicações da função pastoral e, resumidamente, faça uma análise de como deve ser o encaramento do ministro em relação à condução do trabalho pastoral na igreja;
- Escolha um título bibliográfico (livro, revista ou web site) e apresente um texto que apoie sua análise (em caso de web sites, prime pela qualidade e confiabilidade).
GUSTAVO replied 9 months, 3 weeks ago 24 Members · 23 Replies -
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Leia o texto “O ministério pastoral à luz da Bíblia” (Lopes, Edson. et all) tendo em vista as definições e implicações do Ministério Pastoral;
Considere a definição e implicações da função pastoral e, resumidamente, faça uma análise de como deve ser o encaramento do ministro em relação à condução do trabalho pastoral na igreja;
Resposta: Inicialmente, deve atentar para viver e praticar, as qualificações apresentadas por Paulo em 1Tm 3.1-7.
Entender que ele é servo. Um servo que deve estar pronto a servir o rebanho do Senhor com amor, humildade, procurando assumir suas maiores responsabilidades que é cuidar das ovelhas, alimentando-as e pregar a sã doutrina. Também ter preparo espiritual e acadêmico, ser amoroso, produzir o fruto do Espírito, ser um pastor presente, ser vocacionado, ser chamado por Deus, por meio do Espírito Santo, tendo sempre em mente que seu chamado é por Deus, e não pelos homens. Portanto, deve cuidar bem do rebanho sobre sua responsabilidade.
Escolha um título bibliográfico (livro, revista ou web site) e apresente um texto que apoie sua análise (em caso de web sites, prime pela qualidade e confiabilidade).
O que um pastor de verdade deve fazer?
Pastores devem alimentar o seu povo com a Palavra, exortando-o na sã doutrina (Tito 1.9-10), anunciando-lhe todo o conselho de Deus (Atos 20.27). Pastores devem proteger o seu povo da falsa doutrina e daqueles que buscam desviá-lo (Atos 20.29-31). Pastores devem liderar o seu povo provendo-lhe um exemplo piedoso (Hebreus 13.7), equipando-o para o ministério (Efésios 4.12) e conduzindo com sabedoria os assuntos da igreja (1Timóteo 5.17). Pastores devem cuidar do seu povo provendo-lhe, com ternura, todo o conselho, ajuda e encorajamento que for necessário.
Em uma palavra, pastores cuidam. Eles não apenas se preocupam com o seu povo, eles zelam por ele. Eles o conhecem. Eles o buscam. Eles dão ao seu povo o de que a sua alma precisa, mesmo quando o próprio povo não compreende nem deseja aquilo de que mais precisa.
JAMIESON, Bobby. O que um pastor de verdade deve fazer? Disponível em: https://ministeriofiel.com.br/artigos/teologia-biblica-e-ministerio-pastoral. Acesso em: 18 mar. 2024.
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O exercício do ministério pastoral é um grande privilégio, mas também uma enorme responsabilidade, não devendo, portanto, ser realizado por qualquer pessoa, pois, se trata de um chamado, uma vocação dada por Deus somente, com o propósito de servir, cuidar, conduzir, ensinar o rebanho do supremo Pastor, que é o próprio Deus, para a edificação dos salvos e pregação da Palavra. Assim, se exige dele uma postura de humildade e de moralidade diante da igreja, que comprova em sua observação que esse homem foi separado por Deus para essa tarefa, que ele vem expressando ter recebido de Deus, além de um necessário comportamento irrepreensível diante da família, da igreja e das pessoas em geral.
Não é uma tarefa fácil. Antes é sacrificial e espinhosa, ainda mais no tempo atual onde o pastor precisa enfrentar pressões de todos os lados, e permanecer fiel ao seu chamamento, com todo cuidado de deixar a si mesmo ser conduzido por Deus e não pela força do que outras pessoas pensam ou desejam, não se deixando esquecer que ele próprio, todos os dias, também precisa da graça salvadora e transformadora de Deus. Nesse sentido lembro aqui, o que analisa Paul Tripp, ao examinar a cultura pastoral em seu livro “Vocação Perigosa – Os tremendo desafios do ministério pastoral”:
Rumo ao desastre
Aqui o autor apresenta perigos vividos por aqueles que exercem a vocação pastoral e que tem afetado o ministério e vida pessoal de muitos pastores pelo mundo.
Primeiramente, Paul desenvolve sobre o perigo de o pastor assumir o seu ministério como a sua identidade. Assim, o pastor olha pra si mesmo e diz que é um pastor que está acima das questões que afetam a vida das pessoas comuns, esquecendo-se da necessidade diária da graça salvadora de Deus, que se revela para uma vida pecadora que está em constante processo de santificação. Dessa forma, assume uma postura pecaminosa, como a irritabilidade e ira contra a família em contraste com aquele pastor humilde, manso e paciente que se apresenta nos cultos. Isso porque esqueceu que a sua verdadeira identidade é a de um homem carente da graça diária de Deus, que fora vocacionado para o ministério pastoral.
Em seguida ele desenvolve sobre o mal de deixar que o conhecimento teológico e bíblico que possui se torne o seu conceito de maturidade bíblica. É o risco que o pastor corre, já desde o seminário quando este, buscando o conhecimento e se tornando especialista em Bíblia, confunde conhecimento com sabedoria. Deixa então de perceber, novamente, a consciência de pecado e, portanto, a necessidade da graça, não aceitando qualquer crítica ao seu procedimento.
Por último, o autor aponta o erro de achar que a obra de Deus gira em torno de si mesmo. De achar que Deus precisa dele para o exercício de sua obra.
Esses perigos desenvolvidos pelo autor, são a forma, que repetidas vezes escondem o verdadeiro homem por trás do ministério: um homem em direção ao desastre, irado, pecador e carente de transformação. São perigos dos devemos nos afastar no exercício de nossa liderança e ministério pastoral.
TRIPP, Paul. Vocação perigosa – Os tremendo desafios do ministério pastoral. São Paulo: Cultura Cristã, 2014. P. 13-23
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O texto ora objeto da presente discursão no fórum é pedagogicamente didático e pontua de forma clara e objetiva sobre o ministério pastoral.
Na obra em destaque, o autor é unânime em ratificar que o ministério pastoral carece de um chamamento, uma convocação, entretanto, esse chamado precisa preencher alguns critérios objetivos e subjetivos. O critério objetivo é ser chamado por Deus, ou seja, um convite divino. Nas palavras do autor “pastorado não é vocação que vise à satisfação individual, mas um chamado divino, isto é, não depende do indivíduo, mas de quem o chama e daqueles para os quais o indivíduo é enviado.” Calvino acrescenta ao comentar Gálatas 1:1, que (…) ninguém pode exercer licitamente esse ministério a não ser que seja chamado por Deus”.
O critério subjetivo está ligado à sua própria personalidade do candidato que aspira o ministério, ou seja, nas palavras de MacArthur, aquele que almeja o ministério deve ser “um homem íntegro, piedoso, dotado de muitas habilidades. Ainda assim, ele deve manter a atitude e a postura humilde de um menino pastor”. Está explícito que, “os que forem liderar o povo de Deus devem, acima de tudo, ser exemplo de sacrifício, devoção, submissão e humildade.”
Os autor advoga no sentido de que o pastor, para exercer o sacerdócio real, além dos critérios subjetivos alinhados acima, deve antes de tudo ter as qualificações apresentadas por Paulo em 1 Timóteo 3.1-7, ou seja, o candidato precisa ser “irrepreensível, marido de uma mulher”, “vigilante”, “sóbrio”, “honesto”, “hospitaleiro”, “apto para ensinar;” “Não dado ao vinho”, “não espancador”, “não cobiçoso de torpe ganância”, “não contencioso”, “não avarento;”, “Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia.”, “Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo”; “Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo”.
Desta forma, podemos concluir que, aquele que é chamado por Deus para o ministério pastoral, deve ter a responsabilidade de encarar o ministério pastoral fundamentado nestes vetores apresentados por Paulo em sua carta a Timóteo.
Outro ponto muito importante sobre o ministério pastoral observado pelo autor em sua obra é o “preço” que o pastor paga pelo ministério. Para o autor, o verdadeiro ministério pastoral exige sacrifício, labuta, serviço e superação de dificuldades. Nenhuma igreja deve menosprezar ou julgar desnecessário o pastor, pois ele cumpre a árdua tarefa de “apascentar” o rebanho de Deus, provendo alimento para as ovelhas e cuidando delas. Para corroborar com a presente afirmação, transcrevo um pequeno trecho sobre os fatores ocupacionais do ministério pastoral relacionado ao trabalho desenvolvido por este no seio da igreja, gerando consequentemente o esgotamento físico, emocional e espiritual, tema que foi objeto do meu Trabalho de Conclusão de Curso na Faculdade Teológica Batista de Brasília – FTBB, senão vejamos:
(…) Os fatores ocupacionais estão diretamente ligados ao ambiente da igreja e as atividades ministeriais desenvolvidas nela (SOUTO; FLUCK, 2018). A ocupação através do trabalho pastoral potencializa o esgotamento dos pastores quando estes são vistos como meros empregados da igreja. Infelizmente, muitos são vistos como peças descartáveis e substituíveis quando não enquadrados na dinâmica local, o que maximiza esse esgotamento. Os pastores que se esgotam por causa de fatores ocupacionais, não veem fim no seu trabalho, ou seja, precisam estar em prontidão 24 horas por dia, e ainda assim, são alvos de críticas por parte de membros da sua comunidade local.
Em muitas profissões, o dia de trabalho tem hora certa para começar e terminar. Já outras profissões, entre elas a do líder cristão, não tem fim, o que pode dar a sensação de estar constantemente de prontidão. Isso pode levar ao extremo, tanto pela igreja como para o líder. Um dia interminável é uma fonte de estresse, pois o líder começará a ter dificuldade de separar trabalho do lazer. ( BUCKLAND, 2003, p. 189)
O sentimento que fica evidente para o pastor é que o trabalho não tem começo, não tem fim e que produz uma sensação de que nada foi concluído (SOUTO; FLUCK, 2018).
Os pastores, como um dos poucos generalistas que ainda permanecem, aconselham o aflito, casam o romântico, sepultam os mortos, organizam os desorganizados, advertem o errante e consolam os tristes. Os pastores atendem tantas pessoas quanto o vendedor de uma loja; assistem tantas reuniões de comissão como os legisladores e mantêm uma exaustiva agenda social como a de uma celebridade. O pastor também se empenha em suficientes estudos, oração e meditação para fazer o trabalho e unir de forma agradável o acadêmico e o monástico. (SILVA, 2006, p. 60)
Silva (2006) apresenta um leque de atividades inerentes a atividade pastoral, que muitas das vezes passa por despercebido pela igreja. Desta forma, a atividade ministerial ocupacional repetitiva e enfadonha também contribui para o esgotamento do pastor. Se analisado, chega-se à conclusão de que a maior parte do trabalho pastoral é considerada repetitivo.
Um exemplo claro se perfaz com a preparação das mensagens, ou seja, com a missão cumprida no domingo à noite, o pastor já está pensando na mensagem que vai ter que preparar para ministrar no próximo domingo. Não só de mensagens vive um pastor, mas de uma grande quantidade de agendas a serem realizadas dentro de um ano.
(Francioni , F. Z. M. de O. . (2023). CUIDADO PASTORAL: A SAÚDE FÍSICA, EMOCIONAL E ESPIRITUAL DO PASTOR. Epitaya E-Books, 1(55), 427-446. https://doi.org/10.47879/ed.ep.2023946p427)
Desta forma, concluímos que o ministério pastoral é margeado por diversas características, que precisam ser levadas a sério. Do chamado, a qualificação e dos efeitos que será gerado com o desenvolver das atividades ministeriais.
doi.org
CUIDADO PASTORAL: A SAÚDE FÍSICA, EMOCIONAL E ESPIRITUAL DO PASTOR | Epitaya E-books
CUIDADO PASTORAL: A SAÚDE FÍSICA, EMOCIONAL E ESPIRITUAL DO PASTOR | Epitaya E-books
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Em suma, percebe-se que, segundo os autores, Ministério Pastoral, se trata de uma atividade em que a pessoa envolvida deve estar consciente de que só pode exercer esse “ministério” se estiver disposta a servir, e isso só ocorrerá se houver humildade.<div>
<sup></sup>Para fundamentar essa conclusão, destaca-se as palavras do próprio Senhor Jesus ao afirmar que:
“Se eu, que sou Senhor e Mestre de vocês, lavei os seus pés, vocês também devem lavar os pés uns dos outros. Eu fiz isto para servir de exemplo a vocês. Assim, como eu fiz a vocês, também façam uns aos outros”.(NFL, João 13: 14-15)
Deixando claro que, no Reino dos Céus, não existe Ministério sem Serviço, dando exemplo, sendo Senhor se dispôs a servir aos seus discípulos.
Portanto exige muito de um ministro a humildade para se dispor em servir as pessoas.
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O ministério pastoral deve ser exercido a luz da Bíblia. Existe a tentação de exercer o ministério pela ótica consumista de oferecer o que o povo pede, ou até o que as igrejas pedem. As Sagradas Escrituras são cheias de ensinamentos e exemplos de como o pastor deve se portar. Além disso, até a nomeação, ordenamento de novos pastores deve ser feita com a Bíblia para averiguar se os candidatos estão em concordância com a Bíblia, pois o pastor não é apenas algo nobre, é exigido grande responsabilidade.
O pastor é aquele que está presente na vida da igreja, na vida das ovelhas, as apascenta. Aquele que não está presente na vida da ovelha, mas prega a Palavra pode ser um conferencista, mas não deve ser chamado de pastor segundo a Bíblia. O pastor não é uma função que provém dos homens, mas de Deus. Deus é quem suscita no homem o desejo de ser pastor. Não é um seminário ou um curso teológico que o fará ser um pastor, ainda que o preparo seja importante.
O pastor deve viver sua vida e ministério para agradar a Deus. Em seguida ele vive para apascentar as ovelhas. Pregar o evangelho e não tentar diluir as verdades ou amenizar para agradar sua audiência. Pelo contrario, é necessário coragem e ousadia para não viver agradando os homens, nem mesmo com sua eloquência. Ele precisa ser alguém que cuida de sua família, a governa bem para então governar bem a Igreja do Senhor. Sua vida deve ser exemplo para os cristãos e também para os de fora. Não deve ter seu nome envolvido em nada que possa causar escândalo para os de dentro e os de fora. Imprescindível é que o pastor viva com o entendimento que Deus é o Supremo Pastor da Igreja e que as ovelhas do Senhor foram confiadas ao pastor e assim ele cuida e zela por elas na pregação do Evangelho e da verdade junto de oração. Pois bem sabe que o Pastor retornará.
https://ministeriofiel.com.br/artigos/o-verdadeiro-chamado-biblico-do-pastor/
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O autor apresenta muito fielmente às escrituras as características peculiares do ministério pastoral. Observando algo posto que sempre me chama a atenção, citando Paulo “aquele que deseja o pastorado…”, em muitas conversas com amigos vocacionados percebo que para uma boa parte destes o sentimento inicial não era de desejo à função, mas de medo e preocupação quanto às obrigações que o autor pontua de forma exemplar. Por outro lado percebo que alguns que dizem desejar tal vocação, desconhecem as nuances fundamentais expostas no texto, e parecem desejar por satisfação pessoal, em geral, pela posição de destaque. Por isso devemos estar sensíveis ao chamado vocacional do Espírito Santo para nossas vidas, e, corroborando com o autor, a igreja local deve ser testemunha dessa vocação ao analisar a conduta do propenso presbítero.
Concluindo, como vocacionado que passou pelo processo de aceitação do chamado (se posso assim dizer), creio que somente o entendimento da verdade que estamos sob a autoridade de Cristo para exercer essa missão nos levará a encontrar a paz para formação do caráter apresentado por Paulo, a fim de sermos excelentes na excelente obra.
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O ministro do Senhor, chamado para o que consideramos como “trabalho pastoral”, deve trazer todo o ardor e temor em seu coração no que tange o serviço para o reino de Deus, pois ele reconhece que esta obra é excelente, conforme nos afirma Paulo em I Timóteo 3.1 – Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.
Sendo tal obra de tamanha excelência, o pastor deve encará-la de forma diferente como encararia qualquer outro trabalho terreno, pois esse, em especial, possui um cunho espiritual e sobrenatural. Assim, antes de qualquer coisa, ele deve reconhecer que só será capaz de dá início ao desenvolvimento desse trabalho se tiver a certeza de que foi escolhido por Deus e não por homens. Nesse interim, o chamado interior do Espírito se reveste de ações comprobatórias, diante da igreja, que acaba exercendo o papel de testemunha e endossa a vocação da pessoa para o ofício pastoral. Ainda sobre isso, Tripp (2014, pág. 54) nos alerta que quando uma igreja busca um pastor, ela não está contratando habilidades, conhecimento e experiência ministerial, mas convidando um servo para viver de coração e cujo ministério será sempre moldado e direcionado por algum tipo de adoração a Deus. Essa certeza precisa estar enraizada em seu coração.
Outro fator que o pastor precisa considerar em seu ministério é que esse trabalho é árduo, possuindo uma pesada responsabilidade, por isso ela exige certeza no chamado e profunda disposição em servir a Deus. Por outro lado, Tripp (2014, pág. 189) nos traz alguns pontos interessantes sobre essa dificuldade no ministério:
- O diabo quer que pensemos que o ministério pastoral é particularmente difícil, nos levando a um sofrimento singular, de forma que começamos a questionar a presença, bondade, fidelidade e graça de Deus.
- Assim como todo soldado em toda guerra sofre de algum modo, assim também os pastores, na grande guerra espiritual, sofrerão de alguma maneira, se colocando na linha de frente e estando exposto aos perigos pessoais e corporativos da guerra. Há milhares de pastores que têm prejudicado ou destruído seu ministério porque perderam de vista o que, na verdade, envolve o ministério e se tornaram vítimas da guerra da qual Pedro diz que nunca devemos nos esquecer (I Pedro 5.6-11).
- É impossível estar no ministério e não ser afetado. Devemos nos lembrar de que o nosso sofrimento não é um obstáculo ao plano de Deus, mas parte dele.
- No nosso sofrimento, em especial ao ministério pastoral, Deus não apenas está conosco, mas também o está empregando para mudar a nós e àqueles aos quais são ministrados.
O pastor precisa encarar toda responsabilidade do ministério pastoral tendo a Palavra de Deus como centro em sua vida e ministério, sendo um homem que agrada a Deus e que vive e prega a Palavra, para que então tenha condições plenas de cuidar do rebanho do Senhor, pois ele sabe que isso envolve vidas as quais necessitam de cura, transformação e cuidado. Sobre isso, Tripp (2014, pág. 43) apresenta que quando a Palavra de Deus, fielmente ensinada pelo povo de Deus e habilitada pelo Espírito de Deus, é lançada, as pessoas se tornam diferentes, pois o propósito último da Palavra de Deus não é informação teológica, mas transformação de coração e de vida. Na perícope de Colossenses 3.15-17 podemos perceber o quanto Paulo vislumbra uma igreja preparada com a Palavra de Deus habitando em seu coração, pronto para fazer o que Deus planejou.
Referência
TRIPP, PAUL. Vocação perigosa; traduzido por Meire Portes Santos. São Paulo: Cultura Cristã, 2014. 192 p.
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- Considere a definição e implicações da
função pastoral e, resumidamente, faça uma análise de como deve ser o
encaramento do ministro em relação à condução do trabalho pastoral na
igreja;O trabalho pastoral na igreja deve ser baseado na verdade das Escrituras e na renovação da mente segundo a vontade de Deus. O pastor deve entender que seu ministério é um serviço caracterizado pela humildade e pelo exemplo de sacrifício e devoção, fundamentado nas Escrituras e não nas expectativas do mercado ou das próprias igrejas. O pastor deve ser um homem que agrada a Deus, vivendo e pregando a Palavra, cuidando e alimentando o rebanho de Deus conforme as Escrituras.
- Escolha um título bibliográfico (livro,
revista ou web site) e apresente um texto que apoie sua análise (em caso
de web sites, prime pela qualidade e confiabilidade).Vida íntegra e desejo profundo são dois importantes pilares do chamado pastoral. O primeiro refere-se à importância do caráter do líder, destacando a necessidade de santidade e coerência entre a pregação e a vida pessoal. O segundo indica uma intensa compulsão interior pela obra de Deus, evidenciada na prática diária e no serviço desinteressado, não apenas na busca por uma posição ou cargo.
BUTESEKE, Wagner. O chamado: Características e consequências da vocação ministerial. Disponível em: https://www.batistapioneira.edu.br/wp-content/uploads/2020/05/BUTESEKE-Wagner-O-chamado-caracter%C3%ADsticas-e-consequ%C3%AAncias-da-voca%C3%A7%C3%A3o-ministerial.pdf
- Considere a definição e implicações da
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Fórum – Prática Ministerial
Tratando-se da função do ministro e tomando como base o texto “O ministério pastoal à
luz da Bíblia” (Lopes, Edson. et all) e o livro “Ministério pastoral e liderança” de Claudemir
Pedroso da Silva, podemos afirmar que o ministério pastoral deve ser centrado na
palavra.
Com certeza, de todos os atributos que um pastor deve te no trato com sua comunidade,
o principal como é afirmado no texto orientado é que o líder deve ser centrado na Palavra
de Deus, não só com o entendimento, como aqueles que sabem o que está escrito, mas
com a vida, como aqueles que aplicam de fato às suas vidas o que diz a escritura. O líder
pastoral deve ser um exemplo de vida e um arquétipo a ser seguido.
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- Leia o texto “O ministério pastoal à luz da Bíblia” (Lopes, Edson. et all) tendo em vista as definições e implicações do Ministério Pastoral;
- Considere a definição e implicações da função pastoral e, resumidamente, faça uma análise de como deve ser o encaramento do ministro em relação à condução do trabalho pastoral na igreja;
- Escolha um título bibliográfico (livro, revista ou web site) e apresente um texto que apoie sua análise (em caso de web sites, prime pela qualidade e confiabilidade).
O trabalho pastoral na igreja é resumido pela palavra “Servir”. O pastor, é antes de tudo servo, um líder servo. Servo como Jesus foi aqui na terra. Ele demonstrou sua liderança servidora se envolvendo com seus liderados, doze homens improváveis. Para passar os conceitos de uma liderança servidora foi preciso preparar os liderados, educá-los e treiná-los. Jesus mudou a história do mundo preparando homens servos para impactar gerações. O desejo de servir não exige recompensas, não olha o tamanho do grupo a ser servido, não vê se o salário é bom. É apenas resposta ao chamado de Jesus de ser como Ele é. O pastor que deseja servir pode prover esperança em meio ao caos e pode ser um exemplo para aqueles que desejam direção e propósitos em suas vidas.
Livro: Como se tornar um líder servo. Josué Campanhã.
“A verdadeira grandeza e a verdadeira liderança não se alcançam submetendo-se alguns homens ao serviço de um, mas generosamente dando-se a si mesmo ao serviço deles.”
J. Oswald Sanders
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Em seu texto, Lopes faz uma brilhante compilação de referências bíblicas e de textos de outros teólogos para descrever o que se espera ou como deve ser a conduta daquele que tem o chamado pastoral.
No trecho destacado, podemos observar a necessidade do pastor ser também dado ao serviço. Vemos que o autor também ressalta a fala de MacArthur quando este diz que “o chamado daqueles a quem Deus designa como líderes não é para posição de reis, mas de humildes escravos; não de celebridades refinadas […] nenhum líder de igreja tem o direito de se considerar elite pastoral”.
Sendo assim, podemos concluir que o pastor deve ser também modelo de serviço e de homem disponível para atender às necessidades dos demais membros de sua igreja. Deve ainda ensinar e ter o cuidado de compor uma equipe de líderes e de diáconos que também possuem a vontade e desejo de servir e não apenas de ocupar cargos.
Aproveito para destacar um trecho do livro “Segredos da liderança de Paulo”, do pastor e teólogo Elizeu Rodrigues, onde o autor discorre sobre algumas características do Apóstolo Paulo. Segundo RODRIGUES (2019, pág. 73) “as pessoas conheciam bem Paulo e seu ministério. Ele não era uma celebridade remota ou um líder indiferente. Andava entre os cristãos e os servia. […] Não aceitava ser um líder distante e secreto. Seu endereço era conhecido. Paulo era real e acessível. Não se sentia um chefe sobre as pessoas, porque era um pastor entre as ovelhas.”
Referência:
RODRIGUES, Elizeu. Segredos da Liderança de Paulo. Goiânia: Editora Visão, 2019.
- This reply was modified 9 months, 4 weeks ago by Allison.
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<b data-hook=”post-title”>A IMPORTÂNCIA DOS PASTORES
<b data-hook=”post-title”>Como é importante o ministério pastoral em uma igreja. Um pastor é como um presente de Deus para a igreja. Eles são especiais para o desenvolvimento do trabalho de Deus e o apascentamento do rebanho.
<b data-hook=”post-title”>PASTORES LIDERAM A IGREJA POR VOCAÇÃO
<b data-hook=”post-title”>Deus sempre se utilizou de pastores para guiar o seu povo. O próprio Deus é chamado na Bíblia de “o pastor de Israel”. Diz-nos o texto bíblico que “o seu arco permanece firme, os seus braços são feitos ativos pelas mãos do poderoso de Jacó, sim pelo Pastor e pela pedra de Israel” (Gn 49.24).
<b data-hook=”post-title”>PASTORES GUIAM A IGREJA PELA PALAVRA.
<b data-hook=”post-title”>Pregar a Palavra não é a única função pastoral, mas é a mais importante. O texto nos diz que é preciso se lembrar dos que pregaram a Palavra de Deus. A pregação sempre teve um lugar de muita relevância na história da Bíblia e na tradição da igreja. A ordem de Jesus é que preguemos a toda criatura (Mc 16.15).
<b data-hook=”post-title”>PASTORES INSPIRAM A IGREJA PELO EXEMPLO
<b data-hook=”post-title”>Pastores não são perfeitos, mas eles devem lutar a vida inteira para serem modelos do rebanho, para guiarem bem sua casa, caso contrário não poderão governar a igreja de Deus (1 Tm 3.4-5).
É dever da igreja fortalecer, e não enfraquecer, as mãos dos ministros de Deus, de honrá-los, de se lembrar deles, de obedecê-los, de orar por eles.
<b data-hook=”post-title”>É dever dos pastores exercerem o seu ofício com fidelidade na pregação, com um estilo de vida, não perfeito, pois somos pecadores, mas o mais perto de Deus possível, para serem assim dignos de serem imitados.
<b data-hook=”post-title”>https://www.igrejacristaevangelica.com.br/post/a-importância-dos-pastores#:~:text=PASTORES%20GUIAM%20A%20IGREJA%20PELA,e%20na%20tradição%20da%20igreja.
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Edson Lopes define de forma muito clara e bíblica que o Ministério do pastor é indissociável do serviço; deve, por isso, submeter todas as habilidades das quais é dotado ao objetivo de glorificar a Deus, servindo a Sua Igreja, ensinando a caminhar tendo como alvo a vida que Ele deseja que tenhamos.
Em seu livro <i style=”font-weight: bold;”>Um pastor segundo o coração de Deus, Eugene Peterson defende que há três atividades pastorais básicas: oração, leitura da Bíblia e orientação Espiritual. Sendo atividades silenciosas, são facilmente negligenciadas. Se corre o risco de no exercício do ministério pastoral, colocar uma máscara, afim de satisfazer aqueles que esperam algo do ministro. Nesse caso, o pastor está somento cumprindo tarefas, e inclusive servindo à igreja, mas não há compromisso com o chamado que recebeu do Senhor. Um pastor deve ser alguém reto, que ande segundo a excelência do chamado que possui, e que depende, integralmente, da Graça do Senhor.
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Fábio Ferreira Sousa Bonfim.
Um obreiro de valor ;deve está pronto a servi r eu senhor com amor ,diguinidade, humidade procurando ser aprovado por Deus. Pregando encinando e ducando , manejando a palavra de Deus e cuidando das ovelhas .
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1. BISPO ou “supervisor”, que no grego aparece como episkopos, significando “direção”, “supervisão” e “vigia”. Da leitura do artigo de Beyer, percebemos claramente que esse
termo não foi de uso restrito da igreja nem dos escritores neotestamentários. Tratava-se de palavra aplicada no grego clássico aos
“deuses” 17 que demonstravam proteção e cuidado pelos homens.
N esse mesmo sentido, episkopos era empregada a homens que
exerciam funções de vigilância e proteçãoPRESBÍTERO se traduz por “ancião” ou
“mais velho”. Ele designava uma pessoa com idade mais avançada em relação ao grupo. Entretanto, no judaísmo, e
posteriormente no cristianismo, “presbítero” passou a ter dois sentidos: o de ancião e o de quem exercia determinado ofício, cabendo-lhe a direção nas reuniões e a representação do povo nos concílios
superiores.PASTOR, no grego, aparece como poimên, e seus derivativos são poimnê e poimnion, cuja tradução é “rebanho”. Além
desses, também encontramos poimanô, traduzido por “pastorear”,
“cuidar”.2. Cuidar das ovelhas.
3. Antigo testamento: No hebraico, o termo equivalente a poimênéraâ (pastorear,
apascentar). Segundo White, esse termo ocorrem ais de 160 vezes no Antigo Testamento, sendo mais com um a forma participial rõeh, traduzida por “pastor”Novo Testamento: No grego clássico, poimên (pastor) era título de honra aplicado a soberanos, líderes, governantes e com andantes dos exércitos gregos.
4. O pastoreio exige um homem irrepreensível, íntegro, piedoso, moderado, sensato, respeitável, hospitaleiro e apto para ensinar; não deve ser apegado ao vinho,
nem violento, mas sim amável, pacífico e não apegado ao dinheiro, hospitaleiro, dotado de muitas
habilidades.5. Pregar, alimentar, edificar a igreja, edificar, orar, velar pelas almas, lutar. convencer, consolar, repreender, alertar, admoestar, exortar, amar etc.
– Observando o exposto no texto percebemos quão árduo é a função pastoral e ao mesmo tempo louvável, vemos que são grandes desafios que serão enfrentados, porém a luz da bíblia e do texto percebemos que o sacerdócio é de sacrifício e amor, onde o pastor por muitas vezes dará sua vida em prol das ovelhas, para com ousadia e coragem conduzi-las até o Pai, que por muitas vezes deixará o seu lar e família para cuidar da família igreja.
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Pastoral - "Pastor, não sacrifique seu ministério por causa de sua família" - Rev. Valdeci Santos
O trabalho pastoral é o cumprimento de uma santa vocação à abnegação e dedicação a Cristo, pelo cuidado com a igreja que ele “comprou com o seu próprio sangue” (At 20.28). Nesse serviço, não existe espaço para a indolência ou … Continue reading
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O ministro em relação à condução do trabalho pastoral na igreja deve ter autoridade, respeito, disposição para servir com humildade, comprometimento com a Escritura, instruir pessoas para delegar funções na igreja para que não se concentre todas as atividades essenciais e secundárias no Ministro, e o mais importante se esvaziar e se encher do Espírito Santo, por meio da oração continuamente. Geralmente existem pastores que tem a função de resolver as questões pessoais, familiares, financeiras, psicológicas e espirituais de suas ovelhas, e deixam em segundo plano as áreas da sua vida familiar, psicológica, física, e espiritual, e acabam ficando exaustos e adoecendo.
No livro de Êxodo 18: 13-16, Moisés atendia sozinho todas as questões do povo no deserto, de manhã até o pôr do sol; e não instruiu pessoas para ajudá-lo a resolver as questões, e seu sogro Jetro viu o que ele fazia e o aconselhou. Portanto, Moisés não dedicava tempo para a sua área familiar, psicológica, física e espiritual, e provavelmente Moisés estava exausto.
Segundo o autor Wayne Cordeiro, no livro andando de tanque vazio, afirma que se encontrava gerenciando mais do que ser líder e que seu ministério se tornou árduo, pois, estava exausto.
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O pastor enquanto pessoa é sujeito a todas as questões humanas, tendo, por conseguinte, necessidades físicas, emocionais e espirituais, entre outras. A busca pela realização pessoal, familiar e vocacional (ou profissional) é relatada por aqueles que se dedica ao cuidado dos outros, mas nem sempre acontece das comunidades de fé atentarem para as necessidades de seus pastores (OLIVERIRA, 2005, p.56-57).
Ao debruçar sobre a leitura do texto percebe-se que assim como as demais pessoas envolvidas na comunidade de fé, o pastor é um ser humano sujeito as dificuldades que qualquer ser humano pode vivenciar em sua trajetória de vida. Mas de fato existem questões muito relevantes quando pensamos na pessoa do pastor, na figura do pastor, e sobre tudo no chamado do pastoral.
O chamado pastoral consiste em realizar a vontade de Deus, e para tanto faz-se necessário, realmente viver os propósitos do Senhor, mesmo que necessário seja abdicar de algumas coisas que um dia fora um sonho viver, ser pastor acredito que seja fazer cumprir o texto bíblico que diz: “Logo já não sou mas eu que vivo, mas Cristo vive em mim…” isto quer dizer, que, o ministério pastoral chama a uma vida de abnegação e entrega como Cristo fez, mesmo que custe a vida ou não reconhecimento do se faz.
Como o texto em questão deixa claro muitas são as responsabilidades pastorais, “pregar, zelar, orar, edificar, admoestar, exortar, velar pelas almas, consolar, repreender, alertar, convencer, e porque não dizer cuidar das feridas. Mas ao que ainda posso falar ainda no que pude perceber durante a leitura proposta, dentre tantas coisas excelentes e complexas que fazem parte dos atributos de um pastor que agrade ao Pai do céu, uma coisa precisa ser levada em conta e nunca esquecida, o pastor não é chamado para agradar a homens , mas a Deus no tocante ao Espirito Santo.
“Toda via não fomos chamados para agradar a homens, nem para edificarmos nosso próprio nome ou nossa própria imagem, antes fomos chamados para agradar a Deus e exaltá-lo em uma vida de obediência. (LIDERES QUE AMAM E CUIDAM, 2002, p.51) .
Pensemos no que o autor menciona na pagina 31 ” Cuidem de vocês mesmos e de todo rebanho sobre o qual o Espirito Santo os colocou”.
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Temos que, segundo o texto passado estudo a missão pastoral não é nada fácil tem um conceito amplo, mas podemos resumir essa missão ao termo a ser um servo do do Deus altíssimo, disposto a cuidar, ensinar, guiar e orientar as ovelhas. Ademais, o pastor deve ser alguém chamado por Deus, afinal ele irá cuidar do rebanho do todo poderoso.
Para essa afirmativa temos.
Pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas com o desejo de servir. Não ajam como dominadores dos que foram confiados a vocês, mas como exemplos para o rebanho. Quando se manifestar o Supremo Pastor, vocês receberão a imperecível coroa da glória. 1 Pedro 5.2-4
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No texto de Lopez, a função pastoral é apresentada com uma discussão bíblica e teológica do que pode significar de maneira complexa o “ser pastor”. Para isso, o autor apresenta diversos textos bíblicos e referências de estudiosos, trazendo a luz a ideia de que o ser pastor tem como principal objetivo glorificar a Deus e cuidar da Sua Igreja.
Em consonância com o texto apresentado, segue uma referência de um bom conteúdo acadêmico para a discussão:
DOS REIS, Gildásio JB. O PASTOR E O DISCIPULADO: UM APELO AOS PASTORES PARA RESGATAREM A MENTORIA ESPIRITUAL. Fides Reformata, v. 18, n. 2, 2013.
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Definição e implicações da função pastoral
A missão de todo pastor é dada por Deus, e para ser um pastor deve seguir o exemplo de Cristo, que é o nosso bom pastor, Jesus veio como servo, o pastor deve ser servo de Deus e também servir as ovelhas, ensinando a Palavra de Deus com amor, orando pelo rebanho, ser exemplo de humildade vivendo a palavra, confrontar o pecado e edificar a igreja, ter preparo acadêmico e buscar sempre se aperfeiçoar na busca de uma vida espiritual cheia do Espírito Santo.
“Um pastor não é chamado para realizar programas para as multidões; também não é chamado para fazer tudo e tentar agradar a todos. Deus é aquele que chama pastores ao ministério, e os detalhes específicos desse chamado são definidos com clareza na Bíblia. A única maneira pela qual um pastor pode evitar essas armadilhas é permanecer firme durante toda sua vida e seu ministério é saber o que Deus o chamou verdadeiramente para fazer…e fazê-lo! O apóstolo Pedro exorta os pastores/presbíteros a pastorear, u seja, cuidar do povo de Deus:
Pastorear o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por solida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vós foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho. Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa de glória.
CROFT, Brian. O Ministério do Pastor. Ed Fiel. 2021. P. 19-20.
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Leia o texto “O ministério pastoral à luz da Bíblia” (Lopes, Edson. et all) tendo em vista as definições e implicações do Ministério Pastoral;
Considere a definição e implicações da função pastoral e, resumidamente, faça uma análise de como deve ser o encaramento do ministro em relação à condução do trabalho pastoral na igreja;
Resposta: O ministro deve estar atento ao conjunto de atividade da igreja local, e acompanhar setores como o ensino da palavra, conservação da santidade da igreja disciplinado, visitada nos lares, integração com a comunidade, cuidar do aconselhamento emocional e espiritual da igreja e integrar a igreja para um vida missionária na pregação do evangelho.
Escolha um título bibliográfico (livro, revista ou web site) e apresente um texto que apoie sua análise (em caso de web sites, prime pela qualidade e confiabilidade).
O que um pastor de verdade deve fazer?
Pastores devem alimentar o seu povo com a Palavra, exortando-o na sã doutrina (Tito 1.9- 10), anunciando-lhe todo o conselho de Deus (Atos 20.27). Pastores devem proteger o seu povo da falsa doutrina e daqueles que buscam desviá-lo (Atos 20.29-31). Pastores devem liderar o seu povo provendo-lhe um exemplo piedoso (Hebreus 13.7), equipando-o para o ministério (Efésios 4.12) e conduzindo com sabedoria os assuntos da igreja (1Timóteo 5.17). Pastores devem cuidar do seu povo provendo-lhe, com ternura, todo o conselho, ajuda e encorajamento que for necessário.
https://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/02/o-que-um-pastor-de-verdade-deve-fazer/
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Com base no texto, podemos observar que a função pastoral é associada a uma série de termos e conceitos, como “bispo”, “presbítero” e “pastor”, que são intercambiáveis e descrevem essencialmente a mesma responsabilidade de liderança e cuidado dentro da comunidade religiosa. A função do pastor envolve uma variedade de atividades e atribuições, incluindo o pastoreio das ovelhas, a liderança espiritual, o ensino da palavra de Deus, o cuidado das almas e a orientação pastoral.
Um pastor é chamado a desempenhar um papel de liderança e serviço dentro da comunidade, exercendo uma função de cuidado, orientação e ensino. Ele deve estar comprometido com a verdade das Escrituras, buscar a sabedoria divina e orientar sua vida e ministério pelos princípios bíblicos. Além disso, deve demonstrar humildade, moralidade e integridade em todas as suas ações e decisões.
O trabalho pastoral não é apenas uma questão de pregação e ensino, mas também envolve o cuidado individualizado das pessoas, o acompanhamento em suas jornadas espirituais, o aconselhamento em momentos de dificuldade e a promoção do crescimento espiritual e emocional da comunidade como um todo.
Portanto, o encaramento do ministro em relação à condução do trabalho pastoral na igreja deve ser caracterizado por uma profunda dedicação ao serviço, uma busca constante pela vontade de Deus, uma atitude de amor e compaixão para com as pessoas, e um compromisso inabalável com os valores e princípios do evangelho.
2- “O Pastor Imperfeito: Pregando a Palavra na Era Pós-Verdade” (Autor: Zack Eswine)
Zack Eswine, em seu livro “O Pastor Imperfeito”, aborda a essência do ministério pastoral com uma abordagem realista e compassiva. Ele ressalta a importância da humildade e da integridade no serviço pastoral, reconhecendo que os pastores são seres humanos falíveis, sujeitos a fraquezas e limitações. Destaca que, para conduzir o trabalho pastoral de maneira eficaz e fiel, é fundamental que os ministros estejam profundamente arraigados na Escritura e sejam sensíveis à orientação do Espírito Santo, tambem enfatiza a necessidade de os pastores priorizarem o cuidado das almas sobre o desempenho ministerial. Ele adverte contra a armadilha da busca por sucesso e reconhecimento, encorajando os pastores a se concentrarem na fidelidade ao chamado de Deus e no amor pelas pessoas que servem. Ao fazer isso, Eswine oferece uma visão equilibrada e inspiradora do ministério pastoral, destacando a importância de uma abordagem centrada em Cristo, permeada pela graça e pela compaixão.
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Orientações para participar da discussão:
- Leia o texto “O ministério pastoal à luz da Bíblia” (Lopes, Edson. et all) tendo em vista as definições e implicações do Ministério Pastoral;
- Considere a definição e implicações da função pastoral e, resumidamente, faça uma análise de como deve ser o encaramento do ministro em relação à condução do trabalho pastoral na igreja;
- Escolha um título bibliográfico (livro, revista ou web site) e apresente um texto que apoie sua análise (em caso de web sites, prime pela qualidade e confiabilidade)
- A condução do trabalho pastoral pressupõe conhecimento da Bíblia sagrada e de seu contexto cultural e histórico, mas além disso, pressupõe vida de oração com tempo de qualidade. Isso porque o serviço de cuidado das ovelhas é alimento espiritual e não apenas racional. Esse cuidado também vai além de pregar, mas de acompanhar as ovelhas em suas necessidades humanas, como fez Jesus. Olhar para Jesus como pastor é a nossa maneira de aprendermos a sermos um dos diversos pastores submissos ao supremo pastor.
- O livro “andando de tanque vazio” (Cordeiro, 2012) abre o conceito de cuidado e nos faz ver que prepararmos sermões semanais é apenas uma pequena parte de todo o cuidado que o Ser humano necessita. Apascentar as ovelhas de Jesus portanto, é composto de diversos serviços que necessitam ser considerados e desenvolvidos em suas habilidades, constantemente.
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