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1 – João Smyth foi pastor anglicano entre 1600 e 1603, tornando-se então puritano e, mais tarde, em 1606, separatista. Com a grande perseguição estabelecida pelo rei Tiago I, e após muita discussão na congregação, houve a resolução de emigrarem para a Holanda.
Com base no texto de referência, O berço do movimento batista, responda as seguintes questões:
A – O que estava acontecendo na Inglaterra que provocou essa emigração para a Holanda?
Na Inglaterra, durante o período em questão, houve uma grande perseguição religiosa estabelecida pelo rei Tiago I. Os puritanos e separatistas, como João Smyth e seu grupo, estavam enfrentando essa perseguição devido às suas crenças religiosas que divergiam da religião oficial do Estado.
B – O que João Smyth e seu grupo desejavam encontrar na Holanda?
Smyth e seus seguidores buscavam na Holanda um lugar onde pudessem praticar sua fé livremente, sem medo de perseguição.
C – Quem foi o seu auxiliar nesse desafio?
O auxiliar de João Smyth nesse desafio foi Thomas Helwys.
D – Em que ano aconteceu?
A emigração para a Holanda aconteceu em 1606.
E – Quando e onde foi fundada a primeira igreja batista?
A primeira igreja batista foi fundada em 1609, em Amsterdã, na Holanda.
2 – Tomás Helwys publicou um livro intitulado Breve declaração do mistério da iniquidade, publicado em 1612. Em uma das cópias do referido livro, há uma dedicatória ao rei Tiago I. A atitude de Hewys foi considerada muito ousada naquela época por encaminhar ao Rei da Inglaterra tal declaração, a ponto de levá-lo à prisão, onde veio a falecer.
Tomás Helwys dedicou seu livro ao rei Tiago I, defendendo a liberdade religiosa e a separação entre igreja e Estado. Ele argumentava que o rei não tinha autoridade sobre a consciência das pessoas e que todos deveriam ter o direito de adorar livremente. Suas ideias, inovadoras para a época, refletem princípios fundamentais da liberdade e democracia moderna, como a liberdade de religião e a separação entre igreja e Estado. Embora o contexto histórico do século XVII fosse diferente, os princípios de Helwys ressoam com valores democráticos modernos, como a liberdade de religião e a proteção dos direitos individuais.