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Fórum 03 – Prática Ministerial
· O Estado da Arte:
O conhecimento resulta da interação do sujeito com o objeto. O desenvolvimento cognitivo ocorre pela assimilação do objeto de conhecimento a estruturas próprias e existentes no sujeito e pela acomodação dessas estruturas ao objeto da assimilação. Desta forma, o presente artigo descreve a necessidade da produção científica, notadamente na área de gestão eclesiástica.
· Definição de gestão e gestão eclesiástica
Conforme descrito no artigo ora objeto do presente artigo a etimologia do termo ‘gestão’ decorre do latim “gestio” que significa ‘ato de administrar’ ou ‘gerere’ que denota ‘gerenciar, levar, realizar’. Notadamente, a gestão sempre ou quase sempre esteve ligada ao empreendedorismo e ao empresariado, entretanto, com o avanço do protestantismo e o avanço significativo e aumento de igrejas, houve a necessidade de se aplicar ou utilizar a gestão no âmbito eclesiástico. Hoje vemos grandes movimentos eclesiásticos que estão franqueando suas “marcas”, pelo Brasil e pelo mundo, como por exemplo, a “igreja lagoinha” com sede em Belo Horizonte e filiais em todo território nacional, como também no Exterior, necessitando, portanto de um alto grau de gestão e todos os sentidos, Financeiro, Recursos Humanos e outros.
· O papel do gestor cristão
O gestor Cristão é uma figura imprescindível para a administração de uma igreja. Concordo com o texto base, quando ele afirma que não é necessário exercer o sacerdócio para assumir a função de gestor na igreja, mas é obrigatório (a meu ver) que seja um cristão orientado pelos princípios das Escrituras Sagradas. Esse gestor, além de se basear na palavra de Deus, precisa estar apto, capacitado para desenvolver a gestão. Ele precisa possuir habilidades para analisar, prever, organizar, empreender, comandar, motivar, coordenar, avaliar, controlar e suprir todas as vertentes eclesiásticas e cada setor operacional, tanto na área financeira, contábil, administrativa, jurídica, como no suporte humano (parceiros, funcionários, voluntários, equipes ministeriais, assim como auditores e consultores ficais e contábeis), somando recursos, espaços, eventos e demais estratégias na execução do planejamento há curto e médio prazos, como fator de crescimento e de bom andamento da visão da Igreja. Para tanto, alcançar uma boa gestão eclesiástica, além da busca espiritual e da qualificação, o gestor precisa observar a necessidade de priorizar a gestão do seu tempo, a delegação de tarefas, o comprometimento com os valores da igreja e a concepção por parte da comunidade de que o pastor não necessariamente precisa cumprir a jornada pastoral e também administrativa.
· A igreja como entidade do terceiro setor
É de fundamental importância compreender que a igreja desenvolve um importante papel na estrutura do estado, como entidade. A igreja evangélica brasileira cumpre um papel fundamental no atendimento à população socialmente vulnerável. É fácil constatar uma grande diversidade de escolas, universidades, hospitais, comunidades terapêuticas, escolas de música, entre outras iniciativas que tiveram sua origem ou são mantidas e administradas por igrejas evangélicas. Com a execução de iniciativas sociais por uma organização do Terceiro Setor ligada à igreja também é facilitada a implementação de ferramentas de gestão que, atualmente, são imprescindíveis ao sucesso de qualquer projeto, como planejamento estratégico, monitoramento e avaliação de resultados, gestão de comunicação, aplicação de processos de transparência e compliance.
· Planejamento estratégico, sua implementação e controle.
Uma boa gestão é composta por três fases bem definidas e delimitadas. Todo gestor precisa realizar um minucioso trabalho de diagnóstico, através de uma ferramenta conhecida como “Análise Estratégica”, é possível identificar o panorama da igreja e alinhar essa estratégia através da visão da igreja, sua missão e objetivos, para que, através desta identidade, esse gestor passar para segunda fase que é a realização do Planejamento Estratégico. Este plano de planejamento é a estrutura para a realização de uma boa gestão organizacional. Após estas duas terceiras fases, ocorre a terceira fase, que é controle do que esta sendo realizado. Assim, entendemos de igual forma a autora do texto ora objeto da presente reflexão que a “A Gestão de Igrejas soma indispensáveis vantagens ao refletir sobre os novos elementos de ação sistemática e continuada da contemporaneidade, com intuito de conquistar resultados cada vez mais significativos, diante dos princípios científicos básicos da gestão, norteados por ferramentas estratégicas contextualizadas e organização geral, por meio de ações fundamentadas nos valores, na visão, na missão e nos objetivos eclesiásticos, evitando o retrocesso e a estagnação das Instituições Religiosas.”