Governo Eclesiásticos e Ordenação ao Ministério Pastoral
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Governo Eclesiásticos e Ordenação ao Ministério Pastoral
Posted by Eliene on 12/04/2024 at 16:501 – Trabalhando os Modelos de Governos Eclesiásticos:
- Assista a aula (gravação) “Modelos de Governos Eclesiásticos”
- Leia os materiais: Artigo do Prof. Dr. Gamaliel Carreiro – Modelos Eclesiásticos; acesse o site da Convenção Batista Brasileira e faça uma breve análise do modelo de governo das igrejas batistas no Brasil à luz da proposta de reflexão oferecida no artigo lido;
2 – Trabalhando os aspectos da Ordenação ao Ministério Pastoral:
- Tomando como ponto de reflexão o artigo: Repensando o Processo de Encaminhamento do Vocacionado à Ordenação Pastoral – de Fernando Oliveira Cintra e, ainda, o artigo Pastores em Crise: Os Efeitos da Secularização e do Neopentecostalismo Sobre O Clero Protestante – de José Roberto Silveira; apresente uma breve reflexão sobre as práticas de ordenação pastoral das igrejas no Brasil e os desafios dos ordenados ante o cenário religioso atual.
Ana Claudia replied 8 months, 3 weeks ago 21 Members · 21 Replies -
21 Replies
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1 – Trabalhando os Modelos de Governos Eclesiásticos:
O modelo de governo das Igrejas Batistas no Brasil costuma trazer uma maior participação dos membros da congregação em todas as decisões tomadas. Sendo considerado um dos sistemas de governos mais “democrático” suas decisões são regidas por assembleias e comissões que costumam ter a participação de membros “leigos” da congregação. Em minha reflexão pessoal, é o melhor sistema de governo pois decentraliza o poder de decisão de assuntos administrativos, sendo a maior parte deles, discutidos com toda a Igreja. Entretanto, grande parte das decisões pastorais ainda se toma mediante o conselho de pastores, sendo visto com respeito, por grande parte da congregação.
2 – Trabalhando os aspectos da Ordenação ao Ministério Pastoral:
De fato os novos movimentos religiosos têm dado o púlpito a membros despreparados para assumi-lo. Com o advento das redes sociais, cada vez mais “ministros” auto intitulados pastores têm aparecido com a suposta autoridade colocada sobre eles e falando coisas que revelam sua incapacidade de exercer tal cargo. Minha reflexão sobre o tema é que a ordenação pastoral deve ser algo levado a sério pelas igrejas, e o desafio no Brasil é tornar o cargo pastoral e a ordenação de candidatos algo realmente crível, passando por uma seleção real mediante a Igreja, os pastores e as convenções existentes. As Igrejas Batistas, da qual eu faço parte, não podem entregar a ordenação para seminaristas mal preparados, embuídos de secularismo e neopentecostalismo, mas devem entregar a ordenação para pessoas preparadas, dotadas de conhecimento da Palavra e certas de seu ministério, já atuando com firmeza na Igreja local e sendo reconhecidos pelos membros e pelos pastores como figuras de autoridade e confiança.
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O observamos que, Hoje em dia em algumas Igrejas inclusive a igreja Batista tem como um modelo em relação todas as decisões o pitando por todas a memória. Presente em uma assembleia centralizada na vontade de Deus.
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1. Trabalhando os Modelos de Governos Eclesiásticos:
• Assista a aula (gravação) “Modelos de Governos Eclesiásticos” • Leia os materiais: Artigo do Prof. Dr. Gamaliel Carreiro – Modelos Eclesiásticos; acesse o site da Convenção Batista Brasileira e faça uma breve análise do modelo de governo das igrejas batistas no Brasil à luz da proposta de reflexão oferecida no artigo lido.
O modelo de governo das igrejas batistas no Brasil, é o mais democrático de todos. É um modelo em que a própria congregação se autogoverna, ou seja, o poder está nas mãos da congregação. Tem um pastor para liderá-las, mas as atividades do pastor são definidas nos estatutos. A assembleia decide sobre questões administrativas, enquanto o pastor decide sobre questões espirituais. As igrejas locais são autônomas, buscam a capacidade de se autossustentar, autogovernar e autoproclamar.
Para as igrejas batistas o principio governante para uma igreja local é a soberania de Jesus Cristo. Entendem a igreja como um corpo autônomo, sujeito unicamente a Cristo, sua cabeça. Seu governo democrático, no sentido próprio, vai refletir sobre os membros, a igualdade e responsabilidade de todos, mas sob a responsabilidade de Cristo.
2. Trabalhando os aspectos da Ordenação ao Ministério Pastoral:
Tomando como ponto de reflexão o artigo: Repensando o Processo de Encaminhamento do Vocacionado à Ordenação Pastoral – de Fernando Oliveira Cintra e, ainda, o artigo Pastores em Crise: Os Efeitos da Secularização e do Neopentecostalismo Sobre O Clero Protestante – de José Roberto Silveira; apresente uma breve reflexão sobre as práticas de ordenação pastoral das igrejas no Brasil e os desafios dos ordenados ante o cenário religioso atual.
Um dos problemas concernentes à ordenação pastoral nos dias atuais, não é só sobre a questão se o candidato teve uma formação acadêmica, e até muitas vezes primorosa, mas sim em se observar toda a trajetória como vocacionado daquele que irá exercer o ministério pastoral.
O que se percebe nos dias atuais é que pessoas que não tem certeza da sua vocação, tem sido ordenada ao ministério pastoral sem convicção. Sem falar das demais qualificações apresentadas nas Escrituras.
O que se vê são pessoas que não tem espirito de servos. Não entendem que o título não deve ser maior do que a prática serviçal. Pastores que estejam aptos e dispostos a servir.
Pela leitura dos artigos, percebe-se uma fragilidade nesse processo de ordenação pastoral e é algo que necessita de uma proposta de discussão no sentido de aperfeiçoar esse processo, para que o ministério, e aqui entenda-se serviço, não venha ser prejudicado, por pessoas que não tem vocação.
Quanto aos desafios dos ordenados ante o cenário religioso atual, aqueles que assumem o ministério pastoral nos dia atuais, deve se atentar para manter-se fiel aos princípios em um mundo de constante atualização, falta de comprometimento dos membros, o desafio de viver o absoluto em um mundo relativo, o desafio de ser fiel em um mundo infiel, Crise e Identidade Pastoral e claro, vocação pastoral.
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1 – Trabalhando os Modelos de Governos Eclesiásticos:
- Assista a aula (gravação) “Modelos de Governos Eclesiásticos”
- Leia os materiais: Artigo do Prof. Dr. Gamaliel Carreiro – Modelos Eclesiásticos; acesse o site da Convenção Batista Brasileira e faça uma breve análise do modelo de governo das igrejas batistas no Brasil à luz da proposta de reflexão oferecida no artigo lido;
O modelo de governo batista é conhecido como congregacional o qual é considerado o mais democrático entre os outros, pois por meio de assembleia é escolhido o pastor e tomada as decisões fundamentais da igreja, as igrejas locais são autônomas se autossustentam, autoproclamam, e se autogovernam, mas são dependentes entre si para cooperação. A parte eclesiástica é composta por Pastores e diáconos. Todos os crentes são iguais como parte do corpo.
2 – Trabalhando os aspectos da Ordenação ao Ministério Pastoral:
- Tomando como ponto de reflexão o artigo: Repensando o Processo de Encaminhamento do Vocacionado à Ordenação Pastoral – de Fernando Oliveira Cintra e, ainda, o artigo Pastores em Crise: Os Efeitos da Secularização e do Neopentecostalismo Sobre O Clero Protestante – de José Roberto Silveira; apresente uma breve reflexão sobre as práticas de ordenação pastoral das igrejas no Brasil e os desafios dos ordenados ante o cenário religioso atual.
A ordenação de pastores é uma tarefa difícil, as igrejas no Brasil possuem inúmeros modos de ordenação, podem ser por requisitos acadêmicos como faculdade ou curso teológico, pode ser também por serviço dentro da igreja com anos de prática, mas o grande desafio hoje no meu ponto de vista é equilibrar as duas coisas, pois não podemos ter pastores que estejam longe do serviço, de ficar lado a lado com a membresia nas atividades ordinárias e nem pastores sem preparo teológico, além disso, aqueles que são ordenados pastores devem se especializar com cursos de liderança, controle da emoção e principalmente uma vida diária com Deus e um carácter ilibado.
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1) Trabalhando os Modelos de Governos Eclesiásticos:
Existem ao redor do mundo 4 tipos de sistemas de Governos Eclesiásticos verdadeiramente reconhecidos, e inúmeros desdobramentos oriundos desses 4. Dentre elas: Organização episcopal católico, organizações episcopais protestantes, organizações sinodais ou presbiterianas e organizações congregacionais. Sendo o último sistema o modelo de governo das igrejas batistas brasileiras. As primeiras manifestações históricas sob o regime de governo congregacional surgem entre os protestantes separatistas da Europa, defendendo que o governo que Jesus Cristo estabeleceu todos os eleitos tem igual poder e autoridade.
2) Trabalhando os aspectos da Ordenação ao Ministério Pastoral:
Nos dias de hoje se faz mais necessário uma validação e análise de perto para com os futuros pastores, muitos atestando por si próprios relatam ter sido levantados por Deus através de um dom que nem sua própria igreja local consegue identificar, mais que isso existem outros fatores cruciais para se observar em um concílio sério o que não é praticado em inúmeras igrejas espalhadas pelo Brasil. Outro ponto a se observar são as formações teológicas, muitos se destacam como intelectuais, porém o coração está distante de Deus, o ensino teológico através do seminário precisa ajudar nesse filtro em observar mais que o ensino, mas a vocação. Nos concílios do Brasil de acordo com documentos da própria Ordem dos pastores batistas, é possível que o exame público constranja o concílio, tomando como favorável a aprovação do candidato mesmo quando a prudência mostra que deve ser adiado ou negado a aprovação do mesmo, isso pode ser bem prejudicial ao corpo de Cristo futuramente. Cada igreja tem seus filtros, uma cobra que se tenha curso teológico, outras não, que sigam regras impostas internamente pela própria igreja, outras que passem um tempo de “experiência” e acompanhamento mesmo após o concílio, são várias regras de modo a tentar coibir os aventureiros, acho válido que não seja feito de qualquer forma.
É de suma importância que o ordenado além do chamado pastoral também possua um nível de conhecimento das verdades bíblicas acima da média nos dias de hoje, ainda mais por tantas filosofias, religiões, dogmas, dúvidas e tantas outras coisas que irão vir para questionar ou confundir até mesmo a membresia local. A secularização também é algo bem desafiador para os ordenados, ante assuntos e costumes que tem avançado até para dentro da igreja local, o “mundo” tentando adentrar pelos muros. Devido a todo esse avanço secular também se faz necessário o avanço da “igreja” em buscar mais os “desigrejados”, os não convertidos e arrancá-los das mãos do inimigo. As igrejas neopentecostais também têm avançado ocasionando problemas para os ordenados pois tem arrebatado multidões não atrás do “abençoador”, mas das bênçãos advindas de suas mãos, muitos são “flexíveis, ousados e empreendedores” o que tem chamado ainda mais atenção dos adultos e jovens de classe média espalhados pelo país, buscam o entretenimento o “culto show”.
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<font face=”Arial” style=””>1. Em consonância com os Princípios Batistas, bem como a aula, o princípio governante para uma Igreja local é a soberania de Jesus Cristo. A autonomia da Igreja tem como fundamento o fato de que Cristo está sempre presente e é a cabeça da congregação do seu povo. A Igreja, portanto, não pode sujeitar-se à autoridade de qualquer outra entidade religiosa. Sua autonomia, então, é válida somente quando exercida sob o domínio de Cristo.
Uma Igreja é um corpo autônomo, sujeito unicamente a Cristo, sua cabeça. Seu governo democrático, no sentido próprio, reflete a igualdade e responsabilidade de todos os crentes, sob a autoridade de Cristo.</font><font face=”Arial” style=””>2. Ao fazer uma </font>reflexão sobre as práticas de ordenação pastoral das igrejas no Brasil e os desafios dos ordenados ante o cenário religioso atual, os autores concluem que o clero protestante se vê diante da
necessidade de adequar “a sua ação social ao funcionamento de um campo religioso
cada vez mais dependente da concorrência e das leis do mercado, das quais a estrutura e
o funcionamento do campo e das organizações religiosas se aproximam cada vez mais” . Esse processo de adequação, contudo, por parte dos pastores
esbarra nos próprios limites impostos pelas Igrejas protestantes tradicionais, que não
abrem mão de seus paradigmas teológicos e organizacionais, mas que, ao mesmo
tempo, cobram de seus agentes resultados que devem ser traduzidos no aumento do
número de membros das igrejas e, conseqüentemente, numa maior arrecadação
financeira. Para desespero dos pastores tradicionais, o que ocorre é justamente o oposto,
pois dia a dia eles constatam uma diminuição em sua audiência, por causa do êxodo de
seus membros para as igrejas neopentecostais. Aí está, mais uma vez, a dimensão da
“crise” que toma conta desses pastores. -
1 – Trabalhando os Modelos de Governos Eclesiásticos:
Sob a ótica governamental, os batistas brasileiros se destacam pelo método eclesiástico de autogoverno, onde todos deliberam e todos decidem de forma unanime. A estrutura administrativa é bem definida através assembleias administrativas, das questões doutrinárias, como o “Pacto das Igrejas Batistas”, sua “Declaração Doutrinária” e “Princípios”. A soberania das igrejas locais como fundamento, sua autonomia sujeitando somente ao Espirito Santo, e tantas características que fazem dos batistas do Brasil um modelo forte e maduro no que tange ao modelo eclesiástico.
2 – Trabalhando os aspectos da Ordenação ao Ministério Pastoral:
O texto “Repensando o Processo de Encaminhamento do Vocacionado à Ordenação Pastoral” de Fernando Oliveira é uma dura, mas importante inflexão sobre o chamado, a preparação e ordenação pastoral. Se algum dia saímos do caminho correto, ainda resta tempo para voltarmos. Infelizmente parte das escolas teológicas tem produzido mais profetas do que servos; como assinala o autor.
Analisando cada método de cada denominação, vejo preciosismo e muitas das vezes um processo legalista na condução do candidato ao ministério pastoral. A formação teológica é importante, mas a vida e o testemunho do candidato deve ser prioridade. O candidato deve ser conhecido pelos seus frutos. Quanto ao texto “Os Efeitos da Secularização e do Neopentecostalismo Sobre O Clero Protestante” de José Roberto, seu artigo possui ampla e irrestrita ligação com o texto de Fernando Oliveira, uma vez que secularização protestante interferiu diretamente na formação pastoral.
Um exemplo notório é a diferença de objetivos dos candidatos ao ministério pastoral. Há décadas passadas, seminários formavam pastores que desejam assumir igrejas no interior do Brasil, pois entendiam que seu ministério deveria ser direcionado por Deus. Hoje os formandos em teologia optam por altos salários, igrejas grandes, buscam numerologia, holofotes, desejam serem “Influenciadores gospel”, em consequência da secularização. Os dogmas e paradigmas foram quebrados, adequações “necessitam” ser feitas, entretanto, penso que precisamos voltar ao primeiro amor e principalmente as ordenanças bíblicas.
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1 – Trabalhando os Modelos de Governos Eclesiásticos
O modelo de governo das Igrejas batistas é reconhecido, de forma unanime, como seguindo o modelo congregacional, ou seja, a Igreja se reúne em Assembleias, para tratar de questões surgidas no seu dia a dia e tomar decisões relacionadas ao desenvolvimento de seus trabalhos. Cada membro tem o direito e o dever de frequentar as assembleias ordinárias e extraordinárias da Igreja e decidir mediante regime democrático de votação sobre o futuro da instituição.
Entretanto, a história mostra que os batistas, na época dos missionários pioneiros que chegam ao Brasil, regiam seu governo eclesiástico de forma diferente. De acordo com o texto lido de Gamaliel Carreiro, vemos que os primeiros anos da denominação batista no Brasil foi marcado por um governo episcopal, isto é, um missionário que ditava as normas para um grande número de Igrejas em um ou mais estados. Obviamente que esta forma de governo não conseguiu se consolidar entre os batistas brasileiros. O episcopado entre os batistas foi circunstancial, em momento histórico de nascimento e consolidação da instituição. Tão logo a convenção batista se consolidou o espírito individualista e democrático se alastrou como prática cultural, levando a autonomia que encontramos atualmente nas Igrejas.
Assim, os batistas possuem em sua concepção o modelo congregacional, seguindo o espírito que rege o congregacionalismo americano que fora implantado nas Igrejas protestantes brasileiras, os quais foram escritos na legislação das instituições nacionais como as convenções e também no pacto entre os fiéis das Igrejas locais, sendo praticados a mais de 100 anos. Essa característica é tão forte que qualquer tentativa de eliminar a democracia por meio de governos autoritários, no meio batista, é fortemente rebatida. Agindo assim, mantém o que a própria convenção batista brasileira estabelece, que é o fato da Igreja refletir a igualdade e responsabilidade de todos os crentes, sob a autoridade de Cristo.
Nesse tipo de modelo, a presença de Deus é validada quando a comunidade, reunida em assembleia, decide sobre questões da Igreja. Deve-se entender que Cristo é a cabeça e estar sempre presente, assim a autoridade final da Igreja não são as pessoas, mas é Jesus Cristo, retirando qualquer ideia de democracia no meio do modelo de governo batista, pois a decisão não pode ficar nas mãos de homens. Outra característica percebida é que reger a Igreja nesse modelo segue aquilo que é esperado biblicamente, pois os textos do Novo Testamento apresentam que nenhuma pessoa ou grupo tomava decisões importantes, mas sempre em grupo.
2 – Trabalhando os aspectos da Ordenação ao Ministério Pastoral
O texto “Repensando o Processo de Encaminhamento do Vocacionado à Ordenação Pastoral” de Fernando Oliveira trouxe de forma muito simples e direta a reflexão a ser feita sobre as práticas de ordenação pastoral. Podemos perceber cada denominação estabelecendo seu processo, suas burocracias, estabelecendo suas documentações obrigatórias, porém o elemento o qual denomino de “individuo candidato ao pastorado” é o de mais suma importância. Não adiantará todos esses processos estabelecidos se o candidato não cristalizar a verdade do ministério pastoral em sua vida, é como o próprio Fernando Oliveira vai trazer, que futuramente iremos perceber a diferença entre o chamado e o assobiado ao ministério da Palavra. O candidato deve entender que o pastor deve ser um homem que agrade a Deus e que viva e pregue a Palavra, a fim de alimentar o rebanho de Deus. Concordo com o autor, quando coloca que aquele que deseja o ministério pastoral deve se firmar no chamado interior do Espírito Santo e na confirmação de sua igreja, essas duas características fazem toda a diferença na confirmação do seu ofício. A partir daí está pronto para o processo de preparação teológica, pois está seguro quanto a sua vocação e cabe a instituição teológica acompanhar e monitorar esse candidato. Quanto ao concílio, de acordo com o texto, me parece uma peça frágil na decisão da vocação de um indivíduo que aspira pelo ministério pastoral, precisando de muitos ajustes em seu processo decisório de avaliação.
O texto “Os Efeitos da Secularização e do Neopentecostalismo Sobre O Clero Protestante” de José Roberto tem uma correlação com o texto analisado no parágrafo anterior, uma vez que, agora, esse candidato ordenado ao pastorado passará por crises causados pela secularização que podem ter influenciando sua formação pastoral. Algo que não ensinam a esse jovem pastor é que as dificuldades são várias, desde natureza financeira, emocionais, físicas e espirituais, reduzindo até aquilo que ele lutou tanto para conquistar, o ministério pastoral. O autor deixa bem claro que a secularização é real e já permeia todo contexto eclesiástico, disturbando o ministério pastoral em definições como “quebrado”, “não profissional”, “profissão desorientada”, dentre outros. É sobre essa verdade, implantada pela secularização ao ministério pastoral, que os recém ordenados vão ser confrontados a lidar em sua nova profissão, e caso não estejam bem alicerçados, entrarão na onda e destruirão seu próprio ofício. Acredito que para vencer a secularização é absolutamente vital lembrar que o ministério do pastor não é estruturado apenas por seu conhecimento, experiência e habilidade, ele sempre é estruturado também pela verdadeira condição do seu coração. De fato, é somente o amor a Cristo que pode defender o coração do pastor contra todos os outros amores que têm o potencial de sequestrar seu ministério, a adoração a Cristo que tem o poder de protegê-lo contra todos os sedutores ídolos do ministério e é a glória do Cristo ressurreto que vai guardá-lo contra a glória própria, que é uma tentação para todos que estão no ministério, a qual destrói o ministério de tantos.
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Diante do tema observei que o modelo congregacional dos batistas mostra grande comprometido eclesiástico ao tratar as questões administrativas de suas igrejas batistas tendo vó base os seguintes pontos ” Para os Batistas as crenças não são apenas compatíveis como são fundamentais para a administração.Portanto as crenças batistas se relacionam como governo da igreja.’. Considerado assim o termo apropriado para descrever o estilo de governo dos batistas é ” teo_democrativo que seria Deus governando sobre todas as pessoas. Cita: Rom: 12:05
Diferente do artigo em questão onde traz claramente uma reflexão sobre inúmeras igrejas onde seus membros não participam da administração interna. Isso mostra claramente a falta de transparência no trato com os membros e consequentemente com a obra de Deus. ” O embalsamento para o governo congregacional é bíblico e claramente se relaciona com as convicções dos batistas ‘
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Modelo de Governo das Igrejas Batistas no Brasil
Os Batistas no Brasil adotam, em sua maioria, o modelo de governo eclesiástico congregacional, no qual a autoridade e as decisões são descentralizadas e tomadas pela própria congregação local. Cada igreja batista é autônoma e conta com um corpo de membros que elege seus líderes, estabelece sua doutrina e práticas eclesiásticas. Não há uma autoridade maior que controle ou dirija todas as igrejas batistas do país, o que reflete a ênfase batista na liberdade religiosa e na autonomia da igreja local.
Práticas de Ordenação Pastoral e Desafios dos Ministrantes no Brasil:
A ordenação pastoral é um processo fundamental dentro das igrejas protestantes, incluindo as batistas, que confere autoridade e responsabilidade ministerial ao indivíduo. No entanto, esse processo pode variar consideravelmente entre as denominações e até mesmo entre as igrejas dentro da mesma denominação.
Os pastores ordenados enfrentam desafios decorrentes da secularização da sociedade e da ascensão do novo pentecostalismo, que podem afetar a relevância da Igreja e criar tensões entre pastores. Para superar estes desafios, é importante desenvolver competências de liderança adaptáveis, compreender as necessidades das congregações e manter relações relevantes com uma sociedade em mudança.
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Respostas- 1
A Igreja Batista é uma igreja onde Jesus Cristo é o Senhor, o cabeça, só a Ele pertence o senhorio da Igreja. Diante deste entendimento posso dizer que Igreja Batista é uma igreja congregacional democrática. E porque democrática? A mesma entende que o pastor presidente tem o rebanho sob seus cuidados, mas entende também que este pastor não pode tomar decisões sozinhos acerca da condução da igreja. É de preciso salientar que nas igrejas Batista ocorrem as assembleias nas quais o corpo de Cristo, a saber a igreja, é quem toma as decisões e fazem ponderações e observações acerca do bom andamento da obra do Senhor.
Temos que na igreja Batista os membros da igreja , conduzidos nas assembleias pelo pastor da igreja e diretoria, buscam em conjunto ou seja em um só corpo resolver questões pertinentes ao andamento da igreja , quanto a seu sustento, sua missão e os passos seguintes à serem dados.
Temos que a Igreja Batista chama para se as responsabilidades de ser autônoma, autossustentável, e autoplocamavel. Vale ressalvar que mesmo que as lideranças eclesiásticas da igreja sendo o pastor e os diáconos, os demais membros são tão importantes nas decisões a serem tomadas na igreja quando estes.
Enfim o modelo de governo da Igreja Batista busca trilhar pelo caminho da igreja primitiva , buscando viver aquele algo em comum vivido por aqueles irmãos. Por isso uma igreja congregacional democrática.
2 – Não é de se adimirar que no presente século estaríamos vendo uma enxurrada de doutrinas e interesses se infiltrando nas igrejas. Pessoas não vocacionadas, despreparadas ou mau orientadas e discipuladas assumindo púlpitos de igrejas que deveriam professar sua fé tão somente a luz essência da palavra e do relacionamento com Senhor da Igreja Jesus Cristo.
Sou membro de uma igreja Batista, e com muita alegria afirmo que acho muito importante e indispensável o que a muito tempo se necessário para se formar pastores para este ministério, uma palavra que assusta muitos seminarista o “Conscilio “. Este que põe sua vez qualifica ou desqualifica alguém a ser ordenado pastor Batista. Parece ser algo de homem , mas vejo como algo divino, pois em um Conscilio muitas são as observações e questionamentos que o candidato ao pastoreio enfrenta, afim de saber de fato este de fato é um vocacionado. E as vezes me pergunto Senhor se tenho um chamado pastoral me molda e aperfeiçoar desde já nas atividades de minha igreja, que eu seja o servo que ti queres.
Diante dos artigos lidos acerca desta discussão, percebo que há sim pessoas vocacionadas, que não veem o pastoreio como uma profissão em se, mas como um chamado algo divino, não é porque um pastor e a igreja indicaram alguém a uma faculdade teológica , ao seminário quer dizer que este seja um vocacionado, mas uma coisa de fato se entende, ele é um servo, um discípulo que lapidado pode sim vir a ser um vocacionado, pois a grande comissão dsscrita na palavra ficou para cada um de nós que entendemos o chamado e a missão.
E porque penso desta forma, além do que temos visto na caminhada cristã, alguns que um dia foram ordenados pastores largaram o cajado, descobriram o tamanho do gigante que é o pastoreio, e como podemos ver no material proposto a secularização da sociedade, o avanço de doutrinas confusas e um evangelho barato, tem sido o pesadelo de alguns pastores que talvez não entenderam a grandeza do chamado. Enfim entendo que por mais que os anos avancem a palavra de Deus continua a mesma, humano continuam sendo seres humanos, e o papel de um pastor vocacionado, devidamente ordenado primeiro por Deus e depois por um Conscilio de pastores que já passaram por experiências ministeriais, é manter a postura que Deus requer de um pastor. Que diante do secularismo e as mazelas deste mundo o pastor que foi ordenado tenha um relacionamento íntimo com Deus tão profundo que o habilite a enfrentar as dificuldades que surgem na trajetória pastoral, sobre tudo neste tempo.
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1 – Trabalhando os Modelos de Governos Eclesiásticos:
- Frente aos estudos e pesquisas feitas, podemos salientar que os modelos de governo eclesiásticos são variados e que cada um tem sua peculiaridade. todos tem seus pontos vantajosos e os que não trazem tanta vantagem assim. ademais apontamos que o método de governo congregacional é um dos modelos que tem uma aproveitamento de todos os fiéis participantes. nessa forma de gestão temos as tomadas de decisões envolvendo toda a comunidade de fé, assim formando uma democracia com pensamentos variados que podem somar na melhoria de algo em relação a comunidade a qual o fiel pertence.
2 – Trabalhando os aspectos da Ordenação ao Ministério Pastoral:
- Frente aos estudos realizados podemos avaliar o seguinte ponto, e necessário entender que existe um processo para ser ordenado pastor, isso quando nos referimos a igrejas protestantes que levam o reino de Deus a sério. diante disso o preparo daquele que vai ser ordenado pastor, se apresenta com uma fundamental necessidade. levando em conta que a secularização tem ganhado força e adentrado nas igrejas temos que observar como os pastores estão se portando frente a esse processo de avanço em que a sociedade se encontra. fugir da verdade da vocação para tentar se adequar ao que o mundo tem proposto é um perigo muito grande para os vocacionados.
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Primeiramente o evangelho é luz para o mundo e deve ser conduzido de forma séria. Entretanto, o que percebemos em algumas igreja atuais, que dizem ser modernas em suas práticas ,pessoas despreparadas nos púlpitos ,e na liderança de algumas igrejas. Portanto, a ordenação a pastores no Brasil é um desafio significativos, pois é fundamental ter um certo rigor, para temos líderes realmente vocacionados e preparados para está frente de pessoas, para conduzir o povo de Deus no caminho cristão .
O que é visto na Convenção Batista Brasileira é uma seriedade na ordenação a pastores. Para ser um pastor da CBB a pessoa precisa além da vocação ter um curso de graduação de Teologia. Logo, se percebe a preocupação da CBB de ter pastores realmente preparadas teologicamente assumindo as suas igrejas.
É dado importância tanto na vocação pastoral e no preparo ao ministério. Para ser um pastor da CBB o seminarista precisa concluir o curso de graduação em Teologia, e passar por um concílio entre pastores atuantes da CBB.
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1 – Trabalhando os Modelos de Governos Eclesiásticos:
Quanto ao governo exercido nas Igrejas Batistas no Brasil, percebe-se uma predominância do modelo congregacional. Este modelo destaca-se pela autonomia das comunidades locais e pela distribuição democrática do poder entre seus membros. Esses princípios estão alinhados com a declaração da Convenção Batista do Brasil, que reconhece a soberania de Jesus Cristo sobre a Igreja local, bem como a autonomia e a democracia. No entanto, ressalta que essa forma de governo não é infalível, afirmando que “Nem a maioria, nem a minoria, tampouco a unanimidade, reflete necessariamente a vontade divina”, e enfatiza que a comunidade, em última instância, deve estar submissa ao Senhorio de Cristo.
2 – Trabalhando os aspectos da Ordenação ao Ministério Pastoral:
Há uma evidente preocupação nas denominações em favor do reconhecimento do comissionado, com vista ao seu desenvolvimento. Embora existam extremos, em que este reconhecimento requeira exigências extremamente metódicas, e de outro lado, uma abordagem que carece de responsabilidade. Algo da mais séria relevância é o reconhecimento da Igreja em favor daqueles que entendem serem chamados ao ministério, não apenas na concordância mas também no acompanhamento deste. Assim, confirma-se diante de Deus e dos homens os empreendimentos humanos.
Considerando o mundo atual e o debate em torno da relevância do papel do pastor, especialmente quando sua atuação na sociedade parece diminuir, é importante esclarecer que, do ponto de vista bíblico, a aparente crise contribui positivamente para uma reflexão sobre o principal objetivo do ministério pastoral. Nesse sentido, a preparação dos comissionados adquire uma importância crucial, pois a base para o exercício do ministério está sendo estabelecida agora no contexto das igrejas locais, tanto da perspectiva da comunidade que os observa, quanto do próprio comissionado, que sempre necessita de apoio em sua caminhada rumo ao seu chamado.
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1 – Trabalhando os Modelos de Governos Eclesiásticos:
O modelo de governo eclesiástico nas igrejas batistas, apresentam alguns problemas quando em comparação com alguns outros modelos. Um exemplo é a falta da organização de um presbitério que regula as atividades pastorais. Entretanto, mesmo com o ponto negativo ressaltado, o modelo de governo das igrejas batistas é com certeza o mais democrático, o que faz com que as decisões tomadas dentro do contexto eclesiástico seja, na verdade, a expressão da opinião da maioria.
2 – Trabalhando os aspectos da Ordenação ao Ministério Pastoral:
No contexto das práticas de ordenação pastoral no Brasil, surge a preocupação em relação aos casos em que o ordenado não apresenta as qualidades necessárias para exercer o ministério pastoral de forma eficaz. Quando um indivíduo não possui as habilidades ou ética adequadas, podem surgir problemas significativos. Isso pode resultar em lideranças pastorais tóxicas que tem falta de integridade ética. Nesses casos, a ordenação de indivíduos que não deveriam ser ordenados pode prejudicar não apenas a imagem da instituição religiosa, mas também a confiança e o bem-estar dos fiéis, minando a própria missão e propósito da comunidade de fé.
Dos desafios enfrentados pelo vocacionado estão a pluralidade religiosa crescente e a secularização da sociedade, que demandam dos pastores uma compreensão ampla do mundo religioso e habilidades interculturais para dialogar com diversas crenças. Além disso, as mudanças sociais e tecnológicas apresentam questões éticas complexas que exigem dos pastores reflexão profunda e uma abordagem compassiva para lidar com dilemas contemporâneos.
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