1. Trabalhando os Modelos de Governos Eclesiásticos:
• Assista a aula (gravação) “Modelos de Governos Eclesiásticos” • Leia os materiais: Artigo do Prof. Dr. Gamaliel Carreiro – Modelos Eclesiásticos; acesse o site da Convenção Batista Brasileira e faça uma breve análise do modelo de governo das igrejas batistas no Brasil à luz da proposta de reflexão oferecida no artigo lido.
O modelo de governo das igrejas batistas no Brasil, é o mais democrático de todos. É um modelo em que a própria congregação se autogoverna, ou seja, o poder está nas mãos da congregação. Tem um pastor para liderá-las, mas as atividades do pastor são definidas nos estatutos. A assembleia decide sobre questões administrativas, enquanto o pastor decide sobre questões espirituais. As igrejas locais são autônomas, buscam a capacidade de se autossustentar, autogovernar e autoproclamar.
Para as igrejas batistas o principio governante para uma igreja local é a soberania de Jesus Cristo. Entendem a igreja como um corpo autônomo, sujeito unicamente a Cristo, sua cabeça. Seu governo democrático, no sentido próprio, vai refletir sobre os membros, a igualdade e responsabilidade de todos, mas sob a responsabilidade de Cristo.
2. Trabalhando os aspectos da Ordenação ao Ministério Pastoral:
Tomando como ponto de reflexão o artigo: Repensando o Processo de Encaminhamento do Vocacionado à Ordenação Pastoral – de Fernando Oliveira Cintra e, ainda, o artigo Pastores em Crise: Os Efeitos da Secularização e do Neopentecostalismo Sobre O Clero Protestante – de José Roberto Silveira; apresente uma breve reflexão sobre as práticas de ordenação pastoral das igrejas no Brasil e os desafios dos ordenados ante o cenário religioso atual.
Um dos problemas concernentes à ordenação pastoral nos dias atuais, não é só sobre a questão se o candidato teve uma formação acadêmica, e até muitas vezes primorosa, mas sim em se observar toda a trajetória como vocacionado daquele que irá exercer o ministério pastoral.
O que se percebe nos dias atuais é que pessoas que não tem certeza da sua vocação, tem sido ordenada ao ministério pastoral sem convicção. Sem falar das demais qualificações apresentadas nas Escrituras.
O que se vê são pessoas que não tem espirito de servos. Não entendem que o título não deve ser maior do que a prática serviçal. Pastores que estejam aptos e dispostos a servir.
Pela leitura dos artigos, percebe-se uma fragilidade nesse processo de ordenação pastoral e é algo que necessita de uma proposta de discussão no sentido de aperfeiçoar esse processo, para que o ministério, e aqui entenda-se serviço, não venha ser prejudicado, por pessoas que não tem vocação.
Quanto aos desafios dos ordenados ante o cenário religioso atual, aqueles que assumem o ministério pastoral nos dia atuais, deve se atentar para manter-se fiel aos princípios em um mundo de constante atualização, falta de comprometimento dos membros, o desafio de viver o absoluto em um mundo relativo, o desafio de ser fiel em um mundo infiel, Crise e Identidade Pastoral e claro, vocação pastoral.