1) Trabalhando os Modelos de Governos Eclesiásticos:
Existem ao redor do mundo 4 tipos de sistemas de Governos Eclesiásticos verdadeiramente reconhecidos, e inúmeros desdobramentos oriundos desses 4. Dentre elas: Organização episcopal católico, organizações episcopais protestantes, organizações sinodais ou presbiterianas e organizações congregacionais. Sendo o último sistema o modelo de governo das igrejas batistas brasileiras. As primeiras manifestações históricas sob o regime de governo congregacional surgem entre os protestantes separatistas da Europa, defendendo que o governo que Jesus Cristo estabeleceu todos os eleitos tem igual poder e autoridade.
2) Trabalhando os aspectos da Ordenação ao Ministério Pastoral:
Nos dias de hoje se faz mais necessário uma validação e análise de perto para com os futuros pastores, muitos atestando por si próprios relatam ter sido levantados por Deus através de um dom que nem sua própria igreja local consegue identificar, mais que isso existem outros fatores cruciais para se observar em um concílio sério o que não é praticado em inúmeras igrejas espalhadas pelo Brasil. Outro ponto a se observar são as formações teológicas, muitos se destacam como intelectuais, porém o coração está distante de Deus, o ensino teológico através do seminário precisa ajudar nesse filtro em observar mais que o ensino, mas a vocação. Nos concílios do Brasil de acordo com documentos da própria Ordem dos pastores batistas, é possível que o exame público constranja o concílio, tomando como favorável a aprovação do candidato mesmo quando a prudência mostra que deve ser adiado ou negado a aprovação do mesmo, isso pode ser bem prejudicial ao corpo de Cristo futuramente. Cada igreja tem seus filtros, uma cobra que se tenha curso teológico, outras não, que sigam regras impostas internamente pela própria igreja, outras que passem um tempo de “experiência” e acompanhamento mesmo após o concílio, são várias regras de modo a tentar coibir os aventureiros, acho válido que não seja feito de qualquer forma.
É de suma importância que o ordenado além do chamado pastoral também possua um nível de conhecimento das verdades bíblicas acima da média nos dias de hoje, ainda mais por tantas filosofias, religiões, dogmas, dúvidas e tantas outras coisas que irão vir para questionar ou confundir até mesmo a membresia local. A secularização também é algo bem desafiador para os ordenados, ante assuntos e costumes que tem avançado até para dentro da igreja local, o “mundo” tentando adentrar pelos muros. Devido a todo esse avanço secular também se faz necessário o avanço da “igreja” em buscar mais os “desigrejados”, os não convertidos e arrancá-los das mãos do inimigo. As igrejas neopentecostais também têm avançado ocasionando problemas para os ordenados pois tem arrebatado multidões não atrás do “abençoador”, mas das bênçãos advindas de suas mãos, muitos são “flexíveis, ousados e empreendedores” o que tem chamado ainda mais atenção dos adultos e jovens de classe média espalhados pelo país, buscam o entretenimento o “culto show”.