<font face=”Arial” style=””>1. Em consonância com os Princípios Batistas, bem como a aula, o princípio governante para uma Igreja local é a soberania de Jesus Cristo. A autonomia da Igreja tem como fundamento o fato de que Cristo está sempre presente e é a cabeça da congregação do seu povo. A Igreja, portanto, não pode sujeitar-se à autoridade de qualquer outra entidade religiosa. Sua autonomia, então, é válida somente quando exercida sob o domínio de Cristo. Uma Igreja é um corpo autônomo, sujeito unicamente a Cristo, sua cabeça. Seu governo democrático, no sentido próprio, reflete a igualdade e responsabilidade de todos os crentes, sob a autoridade de Cristo.</font>
<font face=”Arial” style=””>2. Ao fazer uma</font>reflexão sobre as práticas de ordenação pastoral das igrejas no Brasil e os desafios dos ordenados ante o cenário religioso atual, os autores concluem que o clero protestante se vê diante da
necessidade de adequar “a sua ação social ao funcionamento de um campo religioso
cada vez mais dependente da concorrência e das leis do mercado, das quais a estrutura e
o funcionamento do campo e das organizações religiosas se aproximam cada vez mais” . Esse processo de adequação, contudo, por parte dos pastores
esbarra nos próprios limites impostos pelas Igrejas protestantes tradicionais, que não
abrem mão de seus paradigmas teológicos e organizacionais, mas que, ao mesmo
tempo, cobram de seus agentes resultados que devem ser traduzidos no aumento do
número de membros das igrejas e, conseqüentemente, numa maior arrecadação
financeira. Para desespero dos pastores tradicionais, o que ocorre é justamente o oposto,
pois dia a dia eles constatam uma diminuição em sua audiência, por causa do êxodo de
seus membros para as igrejas neopentecostais. Aí está, mais uma vez, a dimensão da
“crise” que toma conta desses pastores.