1 – Trabalhando os Modelos de Governos Eclesiásticos:
Sob a ótica governamental, os batistas brasileiros se destacam pelo método eclesiástico de autogoverno, onde todos deliberam e todos decidem de forma unanime. A estrutura administrativa é bem definida através assembleias administrativas, das questões doutrinárias, como o “Pacto das Igrejas Batistas”, sua “Declaração Doutrinária” e “Princípios”. A soberania das igrejas locais como fundamento, sua autonomia sujeitando somente ao Espirito Santo, e tantas características que fazem dos batistas do Brasil um modelo forte e maduro no que tange ao modelo eclesiástico.
2 – Trabalhando os aspectos da Ordenação ao Ministério Pastoral:
O texto “Repensando o Processo de Encaminhamento do Vocacionado à Ordenação Pastoral” de Fernando Oliveira é uma dura, mas importante inflexão sobre o chamado, a preparação e ordenação pastoral. Se algum dia saímos do caminho correto, ainda resta tempo para voltarmos. Infelizmente parte das escolas teológicas tem produzido mais profetas do que servos; como assinala o autor.
Analisando cada método de cada denominação, vejo preciosismo e muitas das vezes um processo legalista na condução do candidato ao ministério pastoral. A formação teológica é importante, mas a vida e o testemunho do candidato deve ser prioridade. O candidato deve ser conhecido pelos seus frutos. Quanto ao texto “Os Efeitos da Secularização e do Neopentecostalismo Sobre O Clero Protestante” de José Roberto, seu artigo possui ampla e irrestrita ligação com o texto de Fernando Oliveira, uma vez que secularização protestante interferiu diretamente na formação pastoral.
Um exemplo notório é a diferença de objetivos dos candidatos ao ministério pastoral. Há décadas passadas, seminários formavam pastores que desejam assumir igrejas no interior do Brasil, pois entendiam que seu ministério deveria ser direcionado por Deus. Hoje os formandos em teologia optam por altos salários, igrejas grandes, buscam numerologia, holofotes, desejam serem “Influenciadores gospel”, em consequência da secularização. Os dogmas e paradigmas foram quebrados, adequações “necessitam” ser feitas, entretanto, penso que precisamos voltar ao primeiro amor e principalmente as ordenanças bíblicas.