1 – “A libertação é, então, um ato redentor. É o filho que está sendo libertado das mãos cruéis de um opressor estrangeiro, a fim de que ele possa desfrutar a liberdade de filiação e de servidão a Javé, seu Deus.” (Merril, E.H. Novo Dicionário de Teologia e Exegese do Antigo Testamento, vol.2, p.498)
Aprendemos que a libertação de Israel do cativeiro egípcio não foi um fim em si mesmo; Israel não liberto para simplesmente ser liberto. Havia um propósito maior: a redenção. Você concorda com esta afirmação? Porque?
Sim, concordo com a afirmação. A libertação de Israel do cativeiro egípcio não foi somente um ato de emancipação física, mas sim um evento profundamente ligado ao propósito maior de redenção. A saída do povo hebreu do Egito não tinha como objetivo final apenas a liberdade da escravidão, mas sim a realização do plano divino de estabelecer uma aliança especial com Israel e assim conduzi-los à terra prometida.
2 – Israel é chamado a ser povo de Javé entre os povos. A existência de Israel, um milagre em si mesmo, deve-se à vocação deste povo.
A partir do texto de Brueggmann (p. 568-572), faça uma correlação entre o chamado de Israel (Gn 12:3; Ex 19:5-6) e o estado de corrupção e maldade em que o mundo passou a encontrar-se desde a queda.
O chamado de Israel está profundamente ligado à sua identidade como povo escolhido por Deus para ser um instrumento de bênção e redenção no mundo. Este chamado se traduz na vocação de testemunhar o caráter e os propósitos de Deus para as nações. No entanto, o estado de corrupção e maldade que permeia o mundo desde a queda, conforme descrito nas Escrituras, cria um contraste gritante com essa vocação de Israel. Enquanto Israel é chamado a refletir a santidade e a justiça de Deus entre as nações, o mundo caído é caracterizado pela rebelião contra Deus, injustiça e pecado. Assim, o chamado de Israel se destaca como uma resposta divina à condição caída da humanidade, sendo um sinal de esperança e redenção em um mundo marcado pelo pecado e pela corrupção.