JESUS HISTÓRICO E O JESUS DA FÉ

JESUS HISTÓRICO, JESUS DA FÉ: Na Perspectiva do Reino de Deus
Por Dr. Allan Pereira de Amorim

Os termos “Jesus histórico” e “Jesus da fé”, objetos desta breve reflexão, que deveriam ter uma ligação direta e estreita entre si, não poderiam estar, em termos da academia, tão distantes e tão antagônicos um do outro como ora se encontram. De um lado, temos o “Jesus da fé”, que seria uma figura obscura que pouco se parece ou mesmo transparece a humanidade de Jesus, encoberto pelas crenças e dogmas da igreja; de outro, encontramos o “Jesus histórico”, fruto das tentativas de reconstruções acadêmicas da figura de Jesus de Nazaré no primeiro século.

Em geral, nota-se que as duas figuras surgiram como resultado do chamado método histórico-crítico, uma abordagem ao estudo da Bíblia surgida a partir do fim do século XVIII, influenciada pelo racionalismo e pela filosofia seculares trazidos pelo Iluminismo. Essa metodologia, supostamente racional e objetiva, tem pressupostos anti-sobrenaturais e, em geral, nega a natureza divina das Escrituras. A outra influência por trás da “busca” do Jesus histórico está na Escola da História das Religiões, influenciada por D. F. Strauss e F. C. Baur, escola que floresceu no início do século passado.

Millard J. Erickson assim definiu, em linhas gerais, a “busca pelo Jesus histórico”:

A busca para descobrir quem Jesus realmente era e o que fez ficou conhecido como “a busca pelo Jesus histórico”. Por baixo desta busca estava a expectativa de que o Jesus real provaria ser diferente até mesmo do Cristo que aparece dentro das Escrituras e que é de algum modo o produto da teologia de Paulo e outros … crescentemente, o Jesus terreno era retratado basicamente como um homem bom, um mestre de grandes verdades espirituais, mas não o operador de milagres e a pré-existente Segunda Pessoa da Trindade.

Definindo os Termos

O termo “Jesus Histórico” deriva, inicialmente, da obra do médico e missionário Albert Schweitzer, Von Reimarus zu Wrede. Eine Geschichte der Leben-Jesu-Forschung (1910) [A busca do Jesus histórico: um estudo crítico de seu progresso de Remarus a Wrede]. Nesta obra, ele buscou apresentar o resultado da pesquisa sobre a vida de Jesus e quem ele realmente era. Segundo Colin Brown, o trabalho de A. Schweitzer “aumentou a impressão de que a pesquisa científica mostrava que o Jesus da história era diferente do Cristo das Escrituras, dos credos, da teologia ortodoxa e do pietismo Cristão”.

Na realidade, não houve somente a “busca pelo Jesus histórico” inicial, atribuída justamente aos esforços de Schweitzer. C. Brown descreve o desenrolar de outras duas buscas, posteriores, uma feita pelos seguidores de Rudolf Bultmann, no final dos anos 50, e a outra, mais recente, encabeçada por Robert Funk e o Jesus Seminar [Simpósio de Jesus] a partir dos anos 90. Assim, o termo “Jesus Histórico” passou a englobar os conceitos histórico-filosóficos críticos aplicados à figura bíblica de Jesus Cristo na tentativa de busca do Jesus verdadeiro, histórico, que estaria escondido em baixo de várias camadas de tradição e dogmas da igreja.

Já o termo “Jesus da Fé”, ou “Cristo da Fé” é um termo que aparece ligado ao teólogo alemão Rudolf Karl Bultmann que, entre outras coisas, não acreditava nos Evangelhos canônicos como fontes históricas fidedignas e defendia que a maioria dos relatos sobre Jesus era de natureza mítica, incluindo a maioria dos milagres. Assim, Bultmann propôs um método que ficou conhecido como demitologização, isto é, um processo capaz de “tirar” o mito do texto para se descobrir verdadeiramente que ensinos e feitos pertenciam realmente ao verdadeiro Jesus. Ao mesmo tempo, como observa Augustus Nicodemus, Bultmann desencorajou a busca pelo Jesus histórico dizendo que era impossível precisar quem ele era realmente e que o esforço deveria concentrar-se no Cristo da fé.

O Cristo da fé, por sua vez, é aquele cristo do kerigma da igreja; é o Cristo proclamado como Messias e como Salvador segundo a tradição da igreja. Segundo James Dunn, “[kerigma] é o evangelho proclamado e realizado na experiência da fé”. Assim, entende-se que o “Jesus da fé” traduz a figura encontrada nas páginas dos Evangelhos, mas com a distinção da figura do “Jesus histórico”, ou seja, o Cristo da fé não é uma figura histórica, mas o produto da fé dos apóstolos e da comunidade cristã do primeiro século e transmitida por meio de credos e dogmas da igreja às gerações seguintes.

Jesus Histórico: Reconstruído ou Criado?

A busca, ou buscas, pelo “Jesus histórico” revelam um desejo real de buscar reconstruir a figura histórica de Jesus a partir do seu contexto histórico-cultural, isto é, do Judaísmo e Cristianismo do primeiro século, mas que resulta em uma figura disforme e obtusa, devido à falta de consenso entre os estudiosos e as várias pressuposições de estudo dos Evangelhos.

Dentre esses pressupostos destacam-se: (1) Uma atitude negativa quanto à historicidade e autenticidade dos relatos dos Evangelhos canônicos, sobretudo defendido e alimentados pelo liberalismo teológico que dominou o estudo teológico no século passado, epitomizado por figuras como Rudolf Bultmann; (2) Atitude anti-sobrenatural, isto é, negação, por exemplo, da realidade dos milagres de Jesus, que eram considerados como míticos em sua natureza; (3) Uso do racionalismo para conhecimento da verdade e emprego das metodologias críticas, em particular a crítica da forma, que são empregados como ferramentas supostamente objetivas, mas que, devido à sua natureza especulativa, acabam tornando-se subjetivas.

A própria história da busca do Jesus histórico, que ultrapassa mais de um século e passa por términos e ressurgimentos, mas sem um fim aparente ou mesmo uma conclusão sólida, traz à tona o caráter subjetivo e, por vezes, incongruente dessa empreitada. Nesse sentido, Augustus Nicodemus afirma: “Por dois séculos, estudiosos de dois continentes tentaram reconstruir o Jesus da história, porém sem muitos resultados positivos”.

É inevitável pensar que a busca pela reconstrução da figura histórica de Jesus, arbitrariamente desligada do Jesus retratado pelos Evangelhos, evidencia não só a subjetividade da busca, bem como o fato de que o Jesus histórico, ou seja, o suposto produto final da busca, não é uma reconstrução histórica acurada, mas a criação de um suposto Jesus a partir dos pressupostos e propósitos de cada pesquisador e em detrimento dos relatos contidos nos escritos do Novo Testamento. Nesse sentido, Craig L. Blomberg descreve a marca indelével dos pressupostos e convicções filosóficas pessoais que caracterizaram cada uma das tentativas, de um determinado estudioso, de escrever sobre a vida de Jesus e afirma: “Assumidamente, entretanto, todos os ‘Jesuses’ que eles [os estudiosos críticos] produziram se pareciam assustadoramente com qualquer filosofia ou ideologia que o autor proponente defendia”. Colin Brown, ao concluir sobre a busca do Jesus histórico, ecoa a mesma verdade:

Em retrospecto, fica claro que impressões do curso da busca pelo Jesus histórico, e mesmo de quantas buscas já aconteceram, tem sido moldadas pelo ponto de vista da pessoa que dá a impressão. É também claro que o Jesus que foi descoberto em uma determinada busca com muita frequência refletiu a imagem daqueles que o estavam buscando … nenhuma escola de pensamento conseguiu resultados absolutos e retirou todas as outras teorias rivais [existentes].

 

Jesus da Fé: Dogma ou Sã Doutrina?

Segundo os estudiosos críticos, o Jesus da fé é, supostamente, produto do dogma da igreja, ou seja, ele reflete o conjunto daquilo que se crê a respeito dele desde a época dos apóstolos e é proclamado como geralmente é conhecido nos círculos da fé cristã: o Filho de Deus, figura histórica que fez milagres e morreu em uma cruz pela salvação de todo o que crê (cf. João 3:16). Nas palavras de Augustus Nicodemus, o Jesus da fé “não é um retrato do Jesus que realmente existiu, mas do que foi criado pela fé e pela teologia da Igreja (Gemeindetheologie)”.

Segundo Erickson, Martin Kähler é responsável por iniciar a distinção entre o Jesus da fé, isto é, da Bíblia e o Jesus histórico que realmente existiu. Ele assm fez baseado na diferença entre historie, que é a história objetiva, baseada em fatos que realmente ocorreram, e Geschichte, que é a história significativa ou baseada na relevância de eventos. Para Kähler, então, o Jesus histórico teria tido pouco impacto em sua comunidade original e, consequentemente, teria tido poucos seguidores, ao passo que o Cristo histórico (fruto da Geschichte), por outro lado, teria influência imensa e representaria o impacto de Cristo sobre os discípulos naquela época.

Paul Tillich, por sua vez, observou que foi Rudolf Bultmann o responsável por “separar” o Jesus histórico do Jesus da fé. Enquanto Martin Kähler não conseguia dissociar as duas figuras, afirmando a sua unidade, a despeito das discrepâncias apontadas por outros estudiosos, R. Bultmann e M. Dibelius, por meio da crítica da forma e pelo processo da demitologização, solidificaram a separação das duas figuras com o intuito de “libertar a mensagem bíblica da linguagem mitológica em que se expressava para que o homem moderno que não aceita a visão de mundo da Bíblia possa, honestamente, aceitar a mensagem bíblica”. Mais tarde, Karl Barth, Emil Brunner e Bultmann viriam a cristalizar também uma mudança de perspectiva no estudo da Cristologia, denominada “Cristologia de cima”, advinda dos primeiros séculos da igreja, mas um tanto modificada, chegando a afirmar a não-necessidade de prova racional da fé em Cristo, e o que foi considerada uma “Cristologia de baixo”, com Ernst Käseman e Wolfhart Pannemberg, representando, no conjunto, uma visão humanista e antropocêntrica de Jesus a partir dos séculos XVIII e XIX.

Entretanto, essa distinção é falha em diversos pontos, pois, como já foi exposto, uma das fortes pressuposições que fomenta toda essa discussão é a descrença na historicidade dos relatos dos Evangelhos, que são a principal fonte, tanto do que é conhecido como “Jesus histórico” quanto do que veio a ser conhecido como o “Cristo da fé”. Willian Lane Craig, apologista cristão, apresenta cinco fortes razões para crer, e defender, o Jesus histórico como o mesmo Cristo da fé cristã. Inicialmente, ele destaca que, além dos próprios Evangelhos canônicos, Jesus é mencionado em outras fontes judaicas e cristãs, como o historiador Flávio Josefo e até mesmo fontes pagãs. 

William Craig observa que “até mesmo o historiador mais crítico pode confiantemente afirmar que um judeu chamado Jesus viveu como um mestre e operador de milagres na Palestina, durante o reinado de Tibério, foi executado por crucificação sob o prefeito Pôncio Pilatos e continuou a ter seguidores após sua morte”. Dentre as cinco razões principais que atestam a historicidade de Jesus, W. Craig destaca: (1) A falta de um lapso temporal suficientemente grande para o surgimento de lendas em lugar do relato histórico, isto é, o fato de que não houve tempo suficiente para que os testemunhos, ditos e feitos históricos de Jesus tivessem uma mudança tão radical, como é sugerida por muitos críticos, a ponto de seus relatos serem lendários e míticos em sua natureza. O tempo entre os acontecimentos e os seus efetivos relatos nos Evangelhos é muito curto. (2) Ainda segundo Craig, “os escritores dos Evangelhos tinham um comprovado registro de confiabilidade histórica”. Sendo assim, ele lembra que Lucas, o relato mais completo da história de Jesus dentre os Evangelhos, tem um prólogo altamente técnico e histórico, bem como está repleto de referências históricas, pois Lucas escreve como historiador e afirma ter consultado fontes e escrito de forma fidedigna a narrativa histórica dos acontecimentos (cf. Lucas 1:1-4). Nesse mesmo esteio, M. Erickson observa: “Há evidência histórica de que a Cristologia do Novo Testamento remonta ao próprio Jesus e não meramente à fé dos discípulos”.

Além dessas duas afirmações, Craig destaca ainda alguns aspectos específicos da vida de Jesus como prova da historicidade dos Evangelhos e, consequentemente, do Jesus neles retratado: O conceito especial de Jesus como o filho exclusivo de Deus, a realidade dos milagres de Jesus, a crucificação e a própria ressurreição de Jesus, cercada de evidências históricas como o túmulo vazio e os relatos das testemunhas. Ele concluiu:

Em resumo, os Evangelhos não são documentos fidedignos somente de maneira geral, mas quando observamos alguns dos mais importantes aspectos de Jesus nos Evangelhos, como Suas radicais afirmações pessoais, Seus milagres, Seu julgamento e crucificação e Sua ressurreição, a veracidade histórica disso tudo irradia. Deus agiu na história, e podemos saber disso.

Implicações para o Reino de Deus

As implicações das “buscas” do Jesus histórico e do Cristo da fé no Reino de Deus, em geral, tem alguns aspectos positivos, mas, na maioria esses impactos são negativos. Dentre os aspectos positivos, apresenta-se a oportunidade de debate de um tema que, embora seja eminentemente acadêmico, às vezes chega ao domínio público geral, como em alguns artigos publicados pelas revistas Time e Newsweek, por exemplo. Ademais, além da discussão em si, a oportunidade de avaliar conceitos e proposições à luz da Bíblia e da ortodoxia bíblica também se tornam produtivos e tem um valor apologético atraente. 

No entanto, um aspecto negativo, e sobremodo nocivo, é a forma como a visão crítica em geral, não somente no caso do Jesus histórico, mas também nos principais temas do saber teológico-bíblico, e especialmente quanto ao uso do ferramental da abordagem histórico-crítica,  é sempre apresentada como a última palavra em termos de academia e conhecimento, sendo, portanto amplamente aceita como sendo a verdade por causa de sua metodologia “científica”. A esse respeito, Lopes observa:

O que esta discussão [i.e., do Jesus histórico] tem a ver com a realidade evangélica brasileira? Muito, especialmente em certos seminários de algumas denominações históricas, onde as mesmas ferramentas utilizadas pelos pesquisadores antigos e atuais são recebidas e empregadas sem crítica. … O ressurgimento do antigo liberalismo nos seminários acabará por produzir no Brasil uma geração de pastores e estudiosos que, à semelhança dos integrantes do “Simpósio de Jesus,” virão a perder a fé no Jesus histórico. … no Brasil, devido à situação financeira, a grande maioria dos professores de seminário são [sic.] também pastores de igrejas locais. E a distância entre o gabinete de estudos e o púlpito é muito pequena.

No caso específico em questão neste artigo, Colin Brown, ao concluir seu artigo, afirma que não há um consenso entre os estudiosos sobre o número exato de “buscas” e muito menos sobre a exatidão do “Jesus histórico” em contraste com o “Cristo da fé”. Já Augustus Nicodemus reafirma a quase futilidade da busca do Jesus histórico em si, seja porque o próprio R. Bultmann e também Karl Barth já tinham posto um fim à primeira busca, pois há uma clara distorção do Jesus retratado por cada uma das buscas, sobretudo a mais recente, à qual ele dá mais destaque. 

Essa imprecisão da figura de Jesus agrava-se quando o Cristo reconstruído reflete mais uma imagem de quem está fazendo a busca que a realidade histórica do Jesus de Nazaré em seu próprio contexto histórico-cultural, como Erickson, mais uma vez, aponta: “À medida que a busca pelo Jesus histórico seguia em seu curso, havia um desconforto crescente de que o Jesus encontrado dentro do relato dos Evangelhos estava sendo inconscientemente fabricado por aqueles que buscavam por ele e surpreendentemente parecido com os [próprios] pesquisadores”.

Seja no todo ou em parte, a busca pelo Jesus histórico transformou-se na busca pela legitimização da visão racional e crítica da Bíblia, humanista e antropocêntrica, e mais tarde aliada a ferramentas críticas, como a crítica da forma, com o intuito último de colocar em cheque a historicidade e veracidade dos relatos bíblicos, tudo à guisa do academicismo e cientificismo objetivo. 

Noutro giro, a única forma de reconciliarmos a idéia do Jesus histórico com o Cristo na fé é ver os dois como um só; é enxergar na verdade e historicidade do Jesus histórico o mesmo Jesus da fé expressa na “doutrina dos apóstolos” (cf. Atos 2:42). Millard Erickson aponta para essa solução mais equilibrada: “Nem o Jesus da história somente, nem o Cristo da fé somente, mas o Cristo kerigmático como a chave que abre o Jesus histórico, e os fatos da vida de Jesus, como suporte para a mensagem de que ele é o Filho de Deus. Fé no Cristo nos levará a um entendimento do Jesus da história.”

Considerações Finais

É praticamente impossível afirmar que a figura reconstruída do Jesus histórico, após tantas “buscas”, e que se apresenta tão disforme e distorcida quando comparada ao relato encontrado nos Evangelhos, irá um dia, na contramão de tudo que a academia tem prezado mais – isto é, o saber científico, racional – parecer-se com o conhecido e celebrado Cristo da fé. Cada vez mais, o ceticismo demonstrado por tantos teólogos e estudiosos da Bíblia leva muitos desavisados a, no mínimo, ter uma atitude suspeita aos relatos bíblicos.

Não se pode esquecer que, em última instância, a fé nem sempre pode ser explicada racionalmente e ela não se fundamenta somente em princípios racionais. Além disso, como foi exposto, a fé cristã não se baseia em argumentos filosóficos ou em pesquisas históricas, mas na realidade de fatos históricos da vida de Jesus. Esses relatos, contidos em uma fonte primária altamente confiável, os Evangelhos, podem ser lidos e estudados, porém com os pressupostos corretos, que levem em conta a natureza divina e histórica das Escrituras Sagradas.

 

REFERÊNCIAS

BLOMBERG, Craig L. Jesus and the Gospels: An introduction and survey. Nashville: Broadman and Holman, 1997.

BROWN, Colin. Quest of the Historical Jesus. In Dictionary of Jesus and the Gospels: a Compendium of Contemporary Biblical Scholarship. Joel B. Green; Scot McKnight; I. Howard Marshal, orgs. Downers Grove: InterVarsity Press, 1992.

CRAIG, Willian Lane. Redescobrindo o Jesus histórico: as evidências a favor de Jesus. Disponível em htpp:// www.reasonablefaith.org/portuguese/redescobrindo-o-jesus-historico-as-evidencias-a-favor-de-Jesus, acessado em 31 de outubro de 2013.

DUNN, James D. G. Jesus Remembered. Vol. 1 of Cristianity in the Making. Eerdmans Publishing, 2003.

___________. Mith. In Dictionary of Jesus and the Gospels: a Compendium of Contemporary Biblical Scholarship. Joel B. Green; Scot McKnight; I. Howard Marshal, orgs. Downers Grove: InterVarsity Press, 1992,

ERICKSON, Millard J. Christian Theology. 2d. Ed. Grand Rapids: Baker Books, 1998.

LOPES, Augustus Nicodemus. Em busca do Jesus Histórico… mais uma vez. Fides Reformata 2/2 (1997).

___________. O que estão fazendo com a Igreja? São Paulo: Mundo Cristão, 2008.

TILLICH, Paul. Perspectivas da Teologia Protestante nos séculos XIX e XX. São Paulo: Editora Cristã Novo Século, 2003.

 

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